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Especialistas acreditam que piloto de avião possa ter feito movimento determinante para queda no Nepal

Experts dizem que o comandante pode ter deixado a aeronave em velocidade muito baixa, o que teria provocado uma perda de sustentação

Internacional|Do R7

Equipes de resgate procuram corpos na fuselagem de avião da Yeti Airlines
Equipes de resgate procuram corpos na fuselagem de avião da Yeti Airlines Equipes de resgate procuram corpos na fuselagem de avião da Yeti Airlines

Um avião da Yeti Airlines, modelo ATR 72, caiu no último domingo (15) em Pokhara, no Nepal, com 72 pessoas a bordo. O especialista em aviação Ron Bartsch acredita que um movimento do piloto pode ter sido determinante para queda da aeronave.

Em entrevista ao portal britânico The Sun, Bartsch explicou que o avião deve ter entrado em estol — quando a aeronave perde sustentação em voo. O ângulo de ataque e a velocidade são dois dos fatores que podem ter feito o ATR 72 cair.

“Quando você está passando pelo terreno, pode parecer que está indo muito mais rápido no solo do que no ar. Eu diria que a aeronave entrou em estol aerodinâmico”, disse Bartsch ao The Sun. “Normalmente, aeronaves não caem apenas do céu, particularmente aeronaves modernas.”

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Ainda segundo o especialista, o ar e as condições geográficas do Nepal são extremamente difíceis para voar.

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“Ventos muito fortes e alta altitude. As pistas são muito, muito desafiadoras, algumas das mais desafiadoras do mundo.”

Também um expert em aviação, o capitão Byron Bailey, em entrevista ao Daily Star, confirmou a versão de Bartsch e comentou a possibilidade de o avião estar voando em baixa velocidade no momento do acidente.

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De acordo com Bailey, como o Nepal é repleto de montanhas, a aproximação dos pilotos precisa ser feita com a aeronave em um ângulo de ataque de até 9°, quando o habitual seria 3°.

"Basicamente, o piloto perdeu o controle ou porque o motor esquerdo não estava acelerando quando ele queria aumentar a potência para manter a inclinação de 3° ou porque o piloto era muito lento para reagir”, conclui o capitão.

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