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Estados Unidos testam com sucesso tecnologia de mísseis hipersônicos

Americanos anunciaram avanço armamentista após russos e chineses exibirem poderio bélico em exercícios militares

Internacional|Do R7

Pentágono pretende desenvolver novo míssil hipersônico até 2025
Pentágono pretende desenvolver novo míssil hipersônico até 2025 Pentágono pretende desenvolver novo míssil hipersônico até 2025

A Marinha dos Estados Unidos informou nesta quinta-feira (21) que os americanos testaram com sucesso a tecnologia de mísseis hipersônicos, um novo sistema bélico que já foi empregado por China e Rússia.

O teste, realizado na quarta-feira (20) nas instalações da Nasa na Virgínia, é um "passo vital no desenvolvimento de um míssil hipersônico comum desenhado pela Marinha", reforçou em comunicado.

"Esse teste demonstrou tecnologias hipersônicas avançadas, capacidades e sistemas de protótipo em um entorno operacional realista", explicou a Marinha. 

Os mísseis hipersônicos, assim como os balísticos tradicionais, podem voar a mais de cinco vezes a velocidade do som (Mach 5). No entanto, são mais manobráveis do que os balísticos e podem traçar uma trajetória baixa na atmosfera, o que dificulta sua neutralização.

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O embaixador Robert Wood, representante permanente dos Estados Unidos na Conferência do Desarmamento, expressou sua preocupação no começo desta semana após os informes de que a China tinha feito um teste em agosto com um míssil hipersônico com capacidade nuclear.

Segundo o jornal Financial Times, a China lançou um míssil hipersônico que completou uma volta ao mundo antes de aterrissar, falhando em alcançar seu objetivo.

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"Estamos muito preocupados com o que a China está fazendo na frente hipersônica", admitiu Wood, que na semana que vem deixará o cargo em Genebra depois de sete anos. A China insistiu em que o teste era rotineiro para uma nova missão espacial, e não para um míssil.

Wood advertiu que a Rússia também dispõe de tecnologia hipersônica e que, embora os Estados Unidos tenham se abstido de desenvolver capacidade militar nesse campo, agora não há outra opção a não ser responder da mesma forma.

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A China apresentou em 2019 um míssil hipersônico de médio alcance, o DF-17, capaz de percorrer 2.000 quilômetros e que pode transportar ogivas nucleares.

O míssil mencionado no artigo do Financial Times é outro, de maior alcance. Pode ser posto em órbita antes de voltar à atmosfera para alcançar seu objetivo. 

A Rússia lançou recentemente um míssil hipersônico, o Zircon, de um submarino, e desde o fim de 2019 tem em serviço os mísseis hipersônicos com capacidade nuclear Avangard, capazes de viajar até Mach 27, mudando de rumo e altitude.

O Pentágono espera desenvolver suas primeiras armas hipersônicas até 2025 e disse que são uma de suas "maiores prioridades".

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