Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

EUA: Coreia do Norte está chegando muito perto de uma "linha perigosa"

Japão, Estados Unidos e Coreia do Sul permanecem em alerta

Internacional|Do R7, com AFP e Reuters

"Suas ações e palavras não ajudam a acalmar uma situação inflamável", disse o secretário de Defesa dos EUA sobre o país liderado pelo jovem Kim Jong-un
"Suas ações e palavras não ajudam a acalmar uma situação inflamável", disse o secretário de Defesa dos EUA sobre o país liderado pelo jovem Kim Jong-un "Suas ações e palavras não ajudam a acalmar uma situação inflamável", disse o secretário de Defesa dos EUA sobre o país liderado pelo jovem Kim Jong-un

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, disse nesta quarta-feira (10) que a Coreia do Norte está chegando perto de uma "linha perigosa" com suas ameaças quase diárias contra os EUA e a Coreia do Sul.

"A Coreia do Norte está, com sua retórica belicosa, sua ação [...] chegando muito perto de uma linha perigosa", disse Hagel em entrevista coletiva no Pentágono para discutir o orçamento do departamento em 2014.

— Suas ações e palavras não ajudam a acalmar uma situação inflamável.

Perguntado se os cidadãos norte-americanos devem ficar preocupados com as ameaças, Hagel disse que os Estados Unidos têm capacidade de defender seus cidadãos e seus aliados de qualquer ação que a Coreia do Norte possa tomar.

Publicidade

Coreia do Sul permitirá envio de ajuda ao Norte apesar da tensão

Kim Jong-un celebra um ano à frente do Partido perante possível lançamento de mísseis

Publicidade

Japão, Estados Unidos e Coreia do Sul permanecem em alerta ante a ameaça das declarações bélicas do regime norte-coreano e os atos de desafio à comunidade internacional durante os últimos meses.

Desde fevereiro de 2012, Pyongyang lançou dois mísseis — um deles com sucesso, em dezembro passado —, considerados pelas potências ocidentais testes disfarçados de mísseis balísticos, executou um teste nuclear — que resultou em novas sanções da ONU —, anunciou a retomada das atividades nucleares e posicionou mísseis de médio alcance em sua costa leste.

Publicidade

Ignorando as advertências da vizinha e aliada China, Pyongyang instalou na semana passada em sua costa oriental dois mísseis Musudan de alcance teórico de 3.000 km, capacidade para atingir o Japão. Com uma carga leve, poderia viajar 4.000 km e atingir a ilha americana de Guam, situada a 3.380 km e onde estão 6.000 soldados americanos.

Jovem ditador norte-coreano seria apenas marionete de seu tio? Conheça o poderoso Jang Song-thaek

Vida excêntrica: conheça os exageros do líder norte-coreano Kim Jong-un

O eventual lançamento pode acontecer até 15 de abril, data em que o regime comunista comemora o nascimento do fundador da República Democrática Popular da Coreia, Kim Il-Sung, falecido em 1994, ou poderia coincidir com a visita a Seul na sexta-feira do secretário de Estado americano, John Kerry, e do secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen.

Segundo uma fonte do governo sul-coreano, Pyongyang poderia disparar vários projéteis. Foram detectados movimentos de veículos lançadores que transportavam mísseis Scud (alcance de centenas de quilômetros) e de Rodong (alcance pouco mais de 1.000 km).

A Coreia do Norte deslocou os mísseis em várias ocasiões nos últimos dias, com o objetivo de dificultar os trabalhos da inteligência estrangeira e "cansar" os agentes responsáveis pela vigilância das rampas, informou a agência sul-coreana Yonhap.

Questionado sobre as capacidades balísticas da Coreia do Norte, o general americano Martin Dempsey afirmou que, depois de vários testes com sucesso de mísseis, "é possível projetar o pior cenário".

O que acontece no mundo passa por aqui

Moda, esportes, política, TV: as notícias mais quentes do dia

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.