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EUA dizem que não passam à Ucrânia dados de localização de comandantes russos

Pentágono afirmou que envia aos ucranianos apenas informações que possam ajudar na defesa do país

Internacional|Do R7

John Kirby (centro) negou informações publicadas pelo jornal The New York Times
John Kirby (centro) negou informações publicadas pelo jornal The New York Times John Kirby (centro) negou informações publicadas pelo jornal The New York Times

O Pentágono assegurou nesta quinta-feira (5) que fornece à Ucrânia apenas informações de inteligência para "defender o país", e não sobre a localização de comandantes russos no campo de batalha.

Dessa forma, o porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, John Kirby, reagiu em uma coletiva de imprensa a um artigo do jornal The New York Times que afirma que os serviços de inteligência americanos transmitiram à Ucrânia dados que permitiram localizar e eliminar uma dúzia de generais russos.

A ajuda de inteligência americana permitiu que o Exército ucraniano selecionasse seus alvos no teatro de operações militares em tempo real, segundo o jornal, que citou funcionários de alto escalão dos EUA.

"Os Estados Unidos fornecem informações sobre o campo de batalha para ajudar os ucranianos a defender seu país. Nós não fornecemos informações sobre a localização de líderes militares de alto escalão no campo de batalha ou participamos das decisões sobre o que atacar", declarou Kirby.

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Nesse sentido, o porta-voz do Pentágono observou que as Forças Armadas da Ucrânia têm mais informações de inteligência do que as disponíveis para os Estados Unidos. "É o país deles, o território deles, e eles são capazes de coletar inteligência por conta própria", ressaltou.

Questionado se o Departamento de Defesa considera “falsas” as informações publicadas pelo jornal, Kirby evitou responder diretamente e disse que não entraria em detalhes sobre o compartilhamento de dados de inteligência.

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De acordo com o jornal, os EUA supostamente ajudaram a Ucrânia a antecipar movimentos de tropas russas e compartilharam detalhes sobre a localização do quartel-general móvel do Exército russo.

Esse último ponto, juntamente com as informações coletadas pelo Exército ucraniano graças à interceptação de comunicações russas, permitiu localizar oficiais de alta patente da Rússia e lançar ataques de artilharia contra suas posições, detalhou o jornal.

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