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EUA: inação militar esvazia retórica norte-coreana

Internacional|

A Casa Branca declarou nesta segunda-feira que, apesar do tom beligerante, a Coreia do Norte ainda precisa comprovar suas ameaças com movimentos de tropas.

Com a escalada de tensão na península coreana, Washington confirmou que está levando muito a sério a retórica de guerra, mas lembrou que as ameaças e alertas por parte de Pyongyang não são novidade.

"Apesar da dura retórica que estamos ouvindo de Pyongyang, não estamos vendo mudanças na posição militar norte-coreana, como mobilizações em larga escala e posicionamento de forças", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

"Não vimos ação que apoie a retórica", completou Carney, acrescentando: "Deixo para os analistas avaliarem o que esta desconexão entre a retórica e as ações significa".

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Washington já alertou a Coreia do Norte que não poupará esforços para defender seus aliados na Ásia. Repetidamente, os EUA vêm dizendo ao governo de Pyongyang que paralise seu programa nuclear e que sua "improdutiva" retórica é autodestrutiva.

Mais cedo, o Exército americano anunciou ter enviado aviões não tripulados para a Coreia do Sul, como parte de um exercício militar conjunto em andamento, e que levou às ameaças de retaliação armada por parte do vizinho do Norte.

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Dois aviões F-22 Raptor chegaram à Coreia do Sul no domingo para participar do treinamento anual "Foal Eagle", que vai até 30 de abril, disse à AFP um porta-voz do Exército americano na Coreia do Sul.

Em uma demonstração de força, Washington enviou na última semana dois drones B-2 com capacidade nuclear de sua base no Missouri para uma incursão sobre a Coreia do Sul.

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No sábado, a Coreia do Norte se declarou em "estado de guerra" com a Coreia do Sul e alertou Seul e Washington que qualquer provocação poderá desencadear rapidamente um conflito nuclear total.

A Coreia do Sul e os EUA têm enfrentado ameaças quase diárias de Pyongyang, alimentando preocupações na comunidade internacional de que a situação saia do controle.

col/tt/dm

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