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Europa não reconhecerá votação no leste da Ucrânia, diz Merkel a Putin

Internacional|

BERLIM (Reuters) - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse ao presidente russo, Vladimir Putin, por telefone, que as eleições marcadas para domingo no leste da Ucrânia não são legítimas e não serão reconhecidas pelos líderes europeus, informou um porta-voz do governo alemão nesta sexta-feira.

Merkel e Putin tiveram uma conversa telefônica conjunta com o presidente francês, François Hollande, e com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, afirmou o porta-voz Georg Streiter em entrevista coletiva.

Segundo ele, surgiram na conversa opiniões divergentes quanto às “chamadas eleições” de domingo nas autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Luhansk.

“Merkel e Hollande ressaltaram que só pode haver uma votação alinhada com a lei ucraniana”, dise Streiter, acrescentando que o pleito violaria um acordo endossado pela Rússia e complicaria ainda mais os esforços para encerrar a crise no leste da Ucrânia.

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“O governo alemão não reconhecerá estas eleições ilegítimas”, disse o porta-voz de Merkel. Os líderes europeus estão unidos na questão e concordaram a esse respeito em uma cúpula na semana passada em Bruxelas.

Mais de 3.700 pessoas foram mortas nos combates no leste da Ucrânia, onde rebeldes pró-Moscou desejam uma união com a Rússia. Um cessar-fogo está em vigor desde setembro, mas houve episódios isolados de violências desde então.

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Um protocolo de doze pontos, divulgado depois de conversas no início do mês passado na capital bielorrussa, Minsk, envolvendo Rússia, Ucrânia, a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e os líderes separatistas prevê a realização de “eleições locais antecipadas” no leste de acordo com a legislação ucraniana.

A votação de domingo pretende eleger líderes e um Parlamento para uma das autoproclamadas repúblicas populares.

(Reportagem de Michael Nienaber; Reportagem adicional de Gabriela Baczynska, em Moscou, e Richard Balmforth, em Kiev)

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