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Famílias de 'mulheres de conforto' filipinas exigem pedido de desculpa

Mulheres foram escravas sexuais das tropas japonesas que dominaram as Filipinas entre 1942 e 1945. Governo do Japão se nega a pedir desculpas

Internacional|Da EFE

Mulheres fizeram protesto contrário ao Japão
Mulheres fizeram protesto contrário ao Japão Mulheres fizeram protesto contrário ao Japão

Familiares das "mulheres de conforto" filipinas, escravas sexuais das tropas japonesas que dominaram as Filipinas entre 1942 e 1945, exigiram novamente nesta quarta-feira (14) um perdão por parte do Japão 74 anos depois do fim da 2ª Guerra Mundial.

"Honramos a memória das vítimas nos países asiáticos ocupados pelo Japão na II Guerra Mundial, muitas das quais faleceram sem conseguir justiça", afirmou a organização Lila Pilipina, que representa estas mulheres nas Filipinas, no Dia Internacional das Escravas Sexuais do Japão.

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Descendentes de 170 "mulheres de conforto" que os japoneses forçaram a trabalhar em bordéis para o Exército imperial japonês protestaram nesta quarta-feira diante do palácio presidencial de Malacañag, em Manila, para pedir ao governo de Rodrigo Duterte que defenda a "memória e a honra" de todas as vítimas do Japão durante a ocupação.

"Nos entristece que 74 anos depois do final da guerra, o Japão ainda se negue a se desculpar pelas suas atrocidades nesse conflito. Existe uma campanha descarada para apagar a memória do mundo ao silenciar todos os esforços para lembrar das vítimas", apontou a diretora da Lila Pilipina, Sharon Cabusao-Silva.

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Além disso, os familiares lamentaram os esforços do governo japonês de bloquear em vários países a construção de esculturas em memória das "mulheres de conforto", como ocorreu em Manila, onde em abril uma dessas foi retirada diante da pressão de Japão, que ameaçou cortar a ajuda econômica à Filipinas.

Ao protesto também compareceu Estelita Dy, de 89 anos, uma das seis "lolas" - avó em tagalo, como foram apelidadas carinhosamente essas mulheres.

No total, o Império japonês manteve mais de 200 mil escravas sexuais na Coreia, China, Indonésia, Malásia e Filipinas para desfrute de seus soldados durante as disputas no Pacífico.

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