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Ativista que foi crucificado e teve orelha cortada expõe violência na Ucrânia

Kiev, capital do país, é alvo de manifestações há mais de dois meses

Internacional|fcervone

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Um ativista ucraniano reapareceu depois de mais de uma semana na última quinta-feira (30). Dmytro Bulatov, 35, faz parte dos protestos que acontecem há mais de dois meses em Kiev, capital da Ucrânia, após o governo ser contrário a um acordo comercial que estreitaria os laços do país com a União Europeia.    A polícia do país está investigando os ataques misteriosos como o ocorrido contra Bulatov, acredita-se que radicais estejam por trás da violência
Bulatov afirmou aos jornalistas que foi sequestrado, mantido no escuro por mais de uma semana, crucificado, teve uma orelha decepada e depois foi jogado em uma floresta
O ativista ainda afirmou à televisão local que suas mãos foram pregadas e seu rosto foi cortado
Pouco antes de receber atendimento médico, Dmytro Bulatov desabafou: — Não há um lugar no meu corpo que não tenha sido espancado!
Bulatov foi levado a um hospital de Kiev após ser encontrado gravemente ferido numa floresta
O líder da oposição ucraniana que ajudava nos protestos no país, Vitali Klitschko, foi visitar Bulatov no hospital
Manifestantes antigoverno têm sofrido ataques "misteriosos" nos últimos dias e atribuem repressão ao governo
Bulatov desapareceu um dia após outro ativista, Igor Lutsenko, ser espancado por manifestantes pró-governo.  Um terceiro ativista, Yuri Verbitsky, também foi agredido, mas não resistiu à violência e morreu
Os Estados Unidos se declararam na sexta-feira (31) "aterrorizados" com as denúncias de um militante opositor ucraniano que disse ter sido sequestrado e torturado durante uma semana. "Estamos aterrorizados com os indícios evidentes de tortura a que foi submetido um dos líderes das manifestações, Dmytro Bulatov", disse o porta-voz do presidente Barack Obama, Jay Carney. "Estamos profundamente preocupados com as informações cada vez mais numerosas sobre os opositores que desapareceram, que são agredidos e torturados, e com os ataques aos jornalistas" na Ucrânia, acrescentou Carney em uma entrevista coletiva à imprensa
O Parlamento da Ucrânia aprovou na última quarta-feira (29) uma anistia que deixará em liberdade quase todos os detidos durante os protestos nos últimos dois meses
O primeiro presidente da Ucrânia desde sua independência, Leonid Kravchuk (1991-1994), declarou na última semana que o país está " à beira de uma guerra civil"
Já o escritório do alto comissário da ONU para os direitos humanos pediu na sexta-feira (31) uma investigação "rápida, minuciosa e independente" sobre as mortes de manifestantes na Ucrânia
O governo ucraniano manteve recentemente a aproximação com a Rússia e continua a desagradar parte da população que se manifesta contrária às medidas, devido ao consequente afastamento político da União Europeia Saiba mais: O que acontece no mundo passa por aqui

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Um ativista ucraniano reapareceu depois de mais de uma semana na última quinta-feira (30). Dmytro Bulatov, 35, faz parte dos protestos que acontecem há mais de dois meses em Kiev, capital da Ucrânia, após o governo ser contrário a um acordo comercial que estreitaria os laços do país com a União Europeia.    A polícia do país está investigando os ataques misteriosos como o ocorrido contra Bulatov, acredita-se que radicais estejam por trás da violência
Bulatov afirmou aos jornalistas que foi sequestrado, mantido no escuro por mais de uma semana, crucificado, teve uma orelha decepada e depois foi jogado em uma floresta
O ativista ainda afirmou à televisão local que suas mãos foram pregadas e seu rosto foi cortado
Pouco antes de receber atendimento médico, Dmytro Bulatov desabafou: — Não há um lugar no meu corpo que não tenha sido espancado!
Bulatov foi levado a um hospital de Kiev após ser encontrado gravemente ferido numa floresta
O líder da oposição ucraniana que ajudava nos protestos no país, Vitali Klitschko, foi visitar Bulatov no hospital
Manifestantes antigoverno têm sofrido ataques "misteriosos" nos últimos dias e atribuem repressão ao governo
Bulatov desapareceu um dia após outro ativista, Igor Lutsenko, ser espancado por manifestantes pró-governo.  Um terceiro ativista, Yuri Verbitsky, também foi agredido, mas não resistiu à violência e morreu
Os Estados Unidos se declararam na sexta-feira (31) "aterrorizados" com as denúncias de um militante opositor ucraniano que disse ter sido sequestrado e torturado durante uma semana. "Estamos aterrorizados com os indícios evidentes de tortura a que foi submetido um dos líderes das manifestações, Dmytro Bulatov", disse o porta-voz do presidente Barack Obama, Jay Carney. "Estamos profundamente preocupados com as informações cada vez mais numerosas sobre os opositores que desapareceram, que são agredidos e torturados, e com os ataques aos jornalistas" na Ucrânia, acrescentou Carney em uma entrevista coletiva à imprensa
O Parlamento da Ucrânia aprovou na última quarta-feira (29) uma anistia que deixará em liberdade quase todos os detidos durante os protestos nos últimos dois meses
O primeiro presidente da Ucrânia desde sua independência, Leonid Kravchuk (1991-1994), declarou na última semana que o país está " à beira de uma guerra civil"
Já o escritório do alto comissário da ONU para os direitos humanos pediu na sexta-feira (31) uma investigação "rápida, minuciosa e independente" sobre as mortes de manifestantes na Ucrânia
O governo ucraniano manteve recentemente a aproximação com a Rússia e continua a desagradar parte da população que se manifesta contrária às medidas, devido ao consequente afastamento político da União Europeia Saiba mais: O que acontece no mundo passa por aqui

Um ativista ucraniano reapareceu depois de mais de uma semana na última quinta-feira (30). Dmytro Bulatov, 35, faz parte dos protestos que acontecem há mais de dois meses em Kiev, capital da Ucrânia, após o governo ser contrário a um acordo comercial que estreitaria os laços do país com a União Europeia.    A polícia do país está investigando os ataques misteriosos como o ocorrido contra Bulatov, acredita-se que radicais estejam por trás da violência

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