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Chocante: "Cultura do estupro" na Guatemala faz meninas engravidarem antes dos 13 anos

Legislação tenta coibir abusos, mas 25% dos bebês são de crianças estupradas por parentes

Internacional|fcervone

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A Guatemala vive uma realidade chocante. Uma grande parte (25%) dos bebês nascidos no país é de meninas que nem sequer completaram 13 anos. As informações são do Daily Mail
Trata-se de uma verdadeira epidemia, já que há um risco enorme para a saúde dessas crianças, tanto os bebês como suas mães
Em viagem à Guatemala, a fotógrafa sueca Linda Forsell ouviu depoimentos emocionantes e registrou imagens desse fenômeno chocante
Em uma sociedade patriarcal, situações primitivas são comuns. A causa de 90% dos nascimentos foi abuso cometido por parentes, como tio ou primo. E, em 30% dos casos, o próprio pai foi o responsável pela gravidez 
Muitas vezes, o crime não é reconhecido, nem pelos autores nem por parte da sociedade, porque os homens veem as meninas como suas propriedades 
Não são raros os casos de meninas de dez anos que tiveram filhos. Elas nada sabiam sobre sexo, contracepção e ainda mantêm o mesmo semblante inocente da infância 
Glória tem apenas 13 anos e engravidou de um DJ de 22 anos. Ela não considera que foi estuprada, mas pouco sabe sobre essas questões
Lilian já considera a situação de outra maneira, sentindo-se vítima de abuso. Em 2014, cerca de 5.100 meninas com menos de 14 anos engravidaram, contra 4.354 em 2013
Glória teve um bebê prematuro, pelo menos ela vê dessa maneira, sem saber quando foi sua última menstruação. Ela nem está autorizada a acompanhar o namorado ao trabalho porque passa do horário em que ela tem de ir dormir, segundo orientação dos pais
Foram criadas leis para conter estupro de adolescentes. No entanto, apenas oito pessoas foram condenadas por crime sexual desde 2012, entre 2.000 casos conhecidos
A fotógrafa Linda ouviu várias histórias, durante suas repetidas viagens, em um período de dois anos
Numa delas, uma garota ficou amarrada a uma árvore enquanto estava sendo estuprada por um homem de 53 anos
Outra criança foi vendida aos 12 anos para o "marido", com 22 anos. Também foi relatado um caso em que uma menina recebia presentes de um homem de 28 anos e foi abusada sem nem saber que poderia ficar grávida
Jennifer, 14, deu à luz Anderson há dois anos. E a família foi ameaçada pelo pai, que assumiu ser um criminoso e não aceitou o nascimento da criança. Mesmo sendo vítima de crime, há o medo de denunciá-lo
O promotor para a infância na Guatemala, Harold Flores, afirmou que, com essa alta taxa de gravidez de adolescentes, o país está vivendo um flagelo
Acuado, o governo busca reprimir a epidemia: nesta semana, uma nova lei foi aprovada, na qual o aumento da idade legal para o casamento aumenta para 18 anos. Anteriormente, era de 14 anos
Mirna Montenegro, chefe do Osar (Observatório de Saúde Sexual e Reprodutiva da Guatemala), diz que isso é causado pela crença dos homens de que uma mulher é a sua 'propriedade e posse" 
— Nós ouvimos os pais dizerem: "Ela é minha filha e minha propriedade por isso vou fazer o que eu quiser com ela". Mirna conta que o estupro é um legado da guerra civil da Guatemala, que durou 36 anos, até meados dos anos 1990. Estimativas dizem que 100 mil mulheres foram estupradas durante esse período
A violência predominava, a luta era sangrenta, com os generais de direita, apoiados pela CIA, se contrapondo a insurgentes de esquerda. O estupro era uma das armas Relembre: Gangue asiática escravizou, estuprou e urinou em centenas de meninas brancas na Inglaterra
Mas o pesadelo ainda continua, já que as adolescentes ainda sofrem com isso. Em blogs e outras publicações, tal fenômeno é chamado de "A cultura do estupro". Carolina Escobar, que dirige a instituição La Alianza Guatemala, que visita abrigos no país, considera isso parte da cultura local, segundo afirmou ao Tico Times  Pedófilo tem pena reduzida na Argentina por vítima "já ter comportamento homossexual"
Como dá pra ver, casos assim são bem comuns na Guatemala

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A Guatemala vive uma realidade chocante. Uma grande parte (25%) dos bebês nascidos no país é de meninas que nem sequer completaram 13 anos. As informações são do Daily Mail
Trata-se de uma verdadeira epidemia, já que há um risco enorme para a saúde dessas crianças, tanto os bebês como suas mães
Em viagem à Guatemala, a fotógrafa sueca Linda Forsell ouviu depoimentos emocionantes e registrou imagens desse fenômeno chocante
Em uma sociedade patriarcal, situações primitivas são comuns. A causa de 90% dos nascimentos foi abuso cometido por parentes, como tio ou primo. E, em 30% dos casos, o próprio pai foi o responsável pela gravidez 
Muitas vezes, o crime não é reconhecido, nem pelos autores nem por parte da sociedade, porque os homens veem as meninas como suas propriedades 
Não são raros os casos de meninas de dez anos que tiveram filhos. Elas nada sabiam sobre sexo, contracepção e ainda mantêm o mesmo semblante inocente da infância 
Glória tem apenas 13 anos e engravidou de um DJ de 22 anos. Ela não considera que foi estuprada, mas pouco sabe sobre essas questões
Lilian já considera a situação de outra maneira, sentindo-se vítima de abuso. Em 2014, cerca de 5.100 meninas com menos de 14 anos engravidaram, contra 4.354 em 2013
Glória teve um bebê prematuro, pelo menos ela vê dessa maneira, sem saber quando foi sua última menstruação. Ela nem está autorizada a acompanhar o namorado ao trabalho porque passa do horário em que ela tem de ir dormir, segundo orientação dos pais
Foram criadas leis para conter estupro de adolescentes. No entanto, apenas oito pessoas foram condenadas por crime sexual desde 2012, entre 2.000 casos conhecidos
A fotógrafa Linda ouviu várias histórias, durante suas repetidas viagens, em um período de dois anos
Numa delas, uma garota ficou amarrada a uma árvore enquanto estava sendo estuprada por um homem de 53 anos
Outra criança foi vendida aos 12 anos para o "marido", com 22 anos. Também foi relatado um caso em que uma menina recebia presentes de um homem de 28 anos e foi abusada sem nem saber que poderia ficar grávida
Jennifer, 14, deu à luz Anderson há dois anos. E a família foi ameaçada pelo pai, que assumiu ser um criminoso e não aceitou o nascimento da criança. Mesmo sendo vítima de crime, há o medo de denunciá-lo
O promotor para a infância na Guatemala, Harold Flores, afirmou que, com essa alta taxa de gravidez de adolescentes, o país está vivendo um flagelo
Acuado, o governo busca reprimir a epidemia: nesta semana, uma nova lei foi aprovada, na qual o aumento da idade legal para o casamento aumenta para 18 anos. Anteriormente, era de 14 anos
Mirna Montenegro, chefe do Osar (Observatório de Saúde Sexual e Reprodutiva da Guatemala), diz que isso é causado pela crença dos homens de que uma mulher é a sua 'propriedade e posse" 
— Nós ouvimos os pais dizerem: "Ela é minha filha e minha propriedade por isso vou fazer o que eu quiser com ela". Mirna conta que o estupro é um legado da guerra civil da Guatemala, que durou 36 anos, até meados dos anos 1990. Estimativas dizem que 100 mil mulheres foram estupradas durante esse período
A violência predominava, a luta era sangrenta, com os generais de direita, apoiados pela CIA, se contrapondo a insurgentes de esquerda. O estupro era uma das armas Relembre: Gangue asiática escravizou, estuprou e urinou em centenas de meninas brancas na Inglaterra
Mas o pesadelo ainda continua, já que as adolescentes ainda sofrem com isso. Em blogs e outras publicações, tal fenômeno é chamado de "A cultura do estupro". Carolina Escobar, que dirige a instituição La Alianza Guatemala, que visita abrigos no país, considera isso parte da cultura local, segundo afirmou ao Tico Times  Pedófilo tem pena reduzida na Argentina por vítima "já ter comportamento homossexual"
Como dá pra ver, casos assim são bem comuns na Guatemala

A Guatemala vive uma realidade chocante. Uma grande parte (25%) dos bebês nascidos no país é de meninas que nem sequer completaram 13 anos. As informações são do Daily Mail

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