Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Estados Unidos

Publicidade

EUA: Professores protestam por aumento salarial em Denver

Categoria está se manifestando pela primeira vez em 25 anos, depois de 15 meses de negociações. Escolas procuram substitutos para aulas

Internacional|Do R7

Publicidade
Professores públicos de Denver, capital do Colorado, nos EUA, estão em greve após não conseguirem um aumento salarial. Esta é a primeira vez em 25 anos que a categoria protesta na cidade. Eles se recusam a trabalhar até conseguir um novo acordo, mesmo depois de negociarem por 15 meses com os distritos escolares. A principal reclamação dos professores é que os salários não bancam o alto custo de vida na cidade. 
Para a CNN, a professora Kelsey Brown conta que os professores recebem bônus, mas eles são inconstantes e os valores sempre mudam. Para conseguir se sustentar, além de professora do nono ano, Brown também trabalha como técnica de lacrosse, coordenadora do programa de intercâmbio e trabalha em acampamentos de verão Leia mais: Frustração com baixos salários e falta de verba para Educação leva professores a disputarem eleições nos EUA
Mesmo com os protestos, as escolas ainda estão abertas, contando com a ajuda de professores substitutos para dar aula aos alunos. Porém, muitos estudantes preferiram ficar do lado de fora. O estado tentou evitar que os professores se manifestassem, e alguns legisladores até ameaçaram prender quem entrasse de greve, além de pedir ajuda ao governador, mas as duas tentativas de barrar os protestos falharam
Os professores e alunos de Denver se juntam a série de protestos da categoria, que se espalharam pelos Estados Unidos, reivindicando melhores salários e melhores condições de trabalho. Em janeiro, 300 mil professores de Los Angeles foram às ruas protestando pelas salas cheias, alegando que isso prejudicava o ensino dos alunos Veja também: Brasileiro concorre ao prêmio de melhor professor do mundo
Uma das principais reclamações dos professores é o sistema de bônus, que começou há mais de uma década. Segundo eles, o distrito estudantil determina o valor do bônus dependendo do desempenho do professor, como incentivo para que eles deem aulas em lugares mais pobres. Porém, o valor varia muito e eles não sabem quais são os critérios usados para avaliar o desempenho de cada um
Eles pedem que o estado diminua os bônus e aumente a base salarial. O Colorado está na lista de estados com a remuneração mais baixa para professores no país, com uma média de US$ 46 mil por ano (cerca de R$ 170 mil). O estado também gasta US$ 2.500 a menos com estudantes que a média nacional Leia também: EUA: prevenir tiroteios em escolas envolve treinos e cultura positiva 
Apesar do apoio massivo da categoria, alguns professores dizem que não tem condições financeiras para protestar. Recebendo US$ 200 por dia de trabalho, a professora  Sophia Leung disse a CNN que não tem como entrar de greve sem afetar as contas e o sustento da família

1 / 7

Professores públicos de Denver, capital do Colorado, nos EUA, estão em greve após não conseguirem um aumento salarial. Esta é a primeira vez em 25 anos que a categoria protesta na cidade. Eles se recusam a trabalhar até conseguir um novo acordo, mesmo depois de negociarem por 15 meses com os distritos escolares. A principal reclamação dos professores é que os salários não bancam o alto custo de vida na cidade. 
Para a CNN, a professora Kelsey Brown conta que os professores recebem bônus, mas eles são inconstantes e os valores sempre mudam. Para conseguir se sustentar, além de professora do nono ano, Brown também trabalha como técnica de lacrosse, coordenadora do programa de intercâmbio e trabalha em acampamentos de verão Leia mais: Frustração com baixos salários e falta de verba para Educação leva professores a disputarem eleições nos EUA
Mesmo com os protestos, as escolas ainda estão abertas, contando com a ajuda de professores substitutos para dar aula aos alunos. Porém, muitos estudantes preferiram ficar do lado de fora. O estado tentou evitar que os professores se manifestassem, e alguns legisladores até ameaçaram prender quem entrasse de greve, além de pedir ajuda ao governador, mas as duas tentativas de barrar os protestos falharam
Os professores e alunos de Denver se juntam a série de protestos da categoria, que se espalharam pelos Estados Unidos, reivindicando melhores salários e melhores condições de trabalho. Em janeiro, 300 mil professores de Los Angeles foram às ruas protestando pelas salas cheias, alegando que isso prejudicava o ensino dos alunos Veja também: Brasileiro concorre ao prêmio de melhor professor do mundo
Uma das principais reclamações dos professores é o sistema de bônus, que começou há mais de uma década. Segundo eles, o distrito estudantil determina o valor do bônus dependendo do desempenho do professor, como incentivo para que eles deem aulas em lugares mais pobres. Porém, o valor varia muito e eles não sabem quais são os critérios usados para avaliar o desempenho de cada um
Eles pedem que o estado diminua os bônus e aumente a base salarial. O Colorado está na lista de estados com a remuneração mais baixa para professores no país, com uma média de US$ 46 mil por ano (cerca de R$ 170 mil). O estado também gasta US$ 2.500 a menos com estudantes que a média nacional Leia também: EUA: prevenir tiroteios em escolas envolve treinos e cultura positiva 
Apesar do apoio massivo da categoria, alguns professores dizem que não tem condições financeiras para protestar. Recebendo US$ 200 por dia de trabalho, a professora  Sophia Leung disse a CNN que não tem como entrar de greve sem afetar as contas e o sustento da família

Professores públicos de Denver, capital do Colorado, nos EUA, estão em greve após não conseguirem um aumento salarial. Esta é a primeira vez em 25 anos que a categoria protesta na cidade. Eles se recusam a trabalhar até conseguir um novo acordo, mesmo depois de negociarem por 15 meses com os distritos escolares. A principal reclamação dos professores é que os salários não bancam o alto custo de vida na cidade. 

  • eua
  • professores
  • protesto
  • aumento
  • denver

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.