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Filha fotografa moradores de rua e descobre seu pai entre eles

Com problemas mentais, ele virou sem-teto e foi descoberto no projeto da fotógrafa no Havaí

Internacional|fcervone

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Diana Kim viveu a infância na ilha de Maui (Havaí), com a família. Então, um drama arrebatou sua infância: os pais se separaram de maneira complicada e, com problemas mentais, seu pai se afastou de todos e se tornou morador de rua
O sofrimento alimentou em Diana o desejo de, de alguma maneira, manter o pai presente dentro dela. Tornou-se fotógrafa, após também passar por momentos de dificuldade. Em um ambiente familiar instável, viveu na casa de parentes, amigos e até em abrigos. Uma das poucas que o apoiaram foi sua avó paterna
Por isso ela acredita que foi tão bem recebida pela avó, que viu seu filho sair pelo mundo. — Acho que a minha avó estendeu a mão para mim, porque não foi capaz de chegar até ele. Só posso imaginar o tipo de dor e desespero que sentiu na tentativa de ajudar seu filho ...Tenho certeza que ela estava esperando que eu pudesse chegar até ele
Dentro de um projeto denominado The homeless paradise, ela se aventurou a fotografar moradores de rua em Honolulu, Havaí, sem mesmo saber que seu pai se tornaria sem-teto justamente naquela região, conforme conta o The Huffington Post
Eis que um dia ela repara em um jeito de andar específico, de um homem abandonado, sem camisa, mas que lhe passava uma sensação conhecida, distante, fio invisível que se sobrepôs àquela figura estranha e a revelou do passado Mendigo impressiona ao tocar piano nas ruas dos EUA
Foi como se duas sombras perdidas em busca de um complemento, se encontrassem em um ponto qualquer. Mas ninguém conseguia se aproximar do homem. Nem mesmo a sua sombra Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!
— Eu fiquei procurando por meu pai por semanas e finalmente o encontrei, sentado atrás de uma lixeira, escondido debaixo de um arbusto voltado para a sombra. Ele sofria de esquizofrenia grave e não tratada
Sua missão era árdua: penetrar no olhar distante do pai, fechado para o mundo como uma porta de aço. E ter paciência. Ela o viu em 2012, após passar anos no projeto, que se iniciou em 2003. E sentiu na pele a humanidade dos sem-teto, por quem já tinha interesse e simpatia. A fotografia o ajudou a compreender melhor cada gesto, cada olhar do homem que parecia em outro mundo
— Os sem-teto não são simplesmente um problema. Meu pai não é um problema. Ele é uma pessoa. Ele é um ser humano. Por dois anos, Kim lutou sem sucesso para que seu pai aceitasse ajuda. Os primeiros seis meses, ela disse, "foram incrivelmente difíceis"
Ela conta que, para entendê-lo melhor, passou pela dor de ir procurá-lo às altas horas da madrugada, quando ele estava recluso em becos no escuro da cidade. E, com sofrimento, via seus contornos se afastarem em passos solitários pela noite
Tudo começou a mudar quando, em 2014, ele teve um ataque cardíaco e ela foi chamada ao hospital, já que sabiam da situação de ambos. Então o pai aceitou ajuda, mesmo ainda tendo problemas e morando em abrigo. Mas sua evolução é nítida. E, o melhor de tudo, a relação de ambos foi retomada
Com esse passo importante, Diana espera enfim ter seu pai totalmente de volta, conforme disse à NBC na Ásia. — Um ano e meio, dois anos atrás, meu pai nem estava com ele. Seu espírito não estava com ele. Hoje, você o observa e ele já tem vida em seus olhos

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Diana Kim viveu a infância na ilha de Maui (Havaí), com a família. Então, um drama arrebatou sua infância: os pais se separaram de maneira complicada e, com problemas mentais, seu pai se afastou de todos e se tornou morador de rua
O sofrimento alimentou em Diana o desejo de, de alguma maneira, manter o pai presente dentro dela. Tornou-se fotógrafa, após também passar por momentos de dificuldade. Em um ambiente familiar instável, viveu na casa de parentes, amigos e até em abrigos. Uma das poucas que o apoiaram foi sua avó paterna
Por isso ela acredita que foi tão bem recebida pela avó, que viu seu filho sair pelo mundo. — Acho que a minha avó estendeu a mão para mim, porque não foi capaz de chegar até ele. Só posso imaginar o tipo de dor e desespero que sentiu na tentativa de ajudar seu filho ...Tenho certeza que ela estava esperando que eu pudesse chegar até ele
Dentro de um projeto denominado The homeless paradise, ela se aventurou a fotografar moradores de rua em Honolulu, Havaí, sem mesmo saber que seu pai se tornaria sem-teto justamente naquela região, conforme conta o The Huffington Post
Eis que um dia ela repara em um jeito de andar específico, de um homem abandonado, sem camisa, mas que lhe passava uma sensação conhecida, distante, fio invisível que se sobrepôs àquela figura estranha e a revelou do passado Mendigo impressiona ao tocar piano nas ruas dos EUA
Foi como se duas sombras perdidas em busca de um complemento, se encontrassem em um ponto qualquer. Mas ninguém conseguia se aproximar do homem. Nem mesmo a sua sombra Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!
— Eu fiquei procurando por meu pai por semanas e finalmente o encontrei, sentado atrás de uma lixeira, escondido debaixo de um arbusto voltado para a sombra. Ele sofria de esquizofrenia grave e não tratada
Sua missão era árdua: penetrar no olhar distante do pai, fechado para o mundo como uma porta de aço. E ter paciência. Ela o viu em 2012, após passar anos no projeto, que se iniciou em 2003. E sentiu na pele a humanidade dos sem-teto, por quem já tinha interesse e simpatia. A fotografia o ajudou a compreender melhor cada gesto, cada olhar do homem que parecia em outro mundo
— Os sem-teto não são simplesmente um problema. Meu pai não é um problema. Ele é uma pessoa. Ele é um ser humano. Por dois anos, Kim lutou sem sucesso para que seu pai aceitasse ajuda. Os primeiros seis meses, ela disse, "foram incrivelmente difíceis"
Ela conta que, para entendê-lo melhor, passou pela dor de ir procurá-lo às altas horas da madrugada, quando ele estava recluso em becos no escuro da cidade. E, com sofrimento, via seus contornos se afastarem em passos solitários pela noite
Tudo começou a mudar quando, em 2014, ele teve um ataque cardíaco e ela foi chamada ao hospital, já que sabiam da situação de ambos. Então o pai aceitou ajuda, mesmo ainda tendo problemas e morando em abrigo. Mas sua evolução é nítida. E, o melhor de tudo, a relação de ambos foi retomada
Com esse passo importante, Diana espera enfim ter seu pai totalmente de volta, conforme disse à NBC na Ásia. — Um ano e meio, dois anos atrás, meu pai nem estava com ele. Seu espírito não estava com ele. Hoje, você o observa e ele já tem vida em seus olhos

Diana Kim viveu a infância na ilha de Maui (Havaí), com a família. Então, um drama arrebatou sua infância: os pais se separaram de maneira complicada e, com problemas mentais, seu pai se afastou de todos e se tornou morador de rua

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