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Muçulmanos paquistaneses exigem sentença de morte para jornalistas do Charlie Hebdo

Grupo religioso alega que o jornal cometeu o pior ato de terrorismo com charges

Internacional|eomori

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Cerca de 300 muçulmanos paquistaneses se reuniram na cidade oriental de Lahore, no Paquistão, para protestar contra o jornal satírico Charlie Hebdo. O grupo exigia a sentença de morte dos jornalistas da publicação. Os manifestantes carregavam cartazes com mensagens que diziam que os criadores deveriam ser enforcados imediatamente 
7 a 9 de janeiro de 2015 — Paris, França — Charlie Hebdo Dois militantes islâmicos invadiram uma reunião editorial do semanário satírico francês Charlie Hebdo no dia 7 de janeiro e abrem fogo, matando 17 pessoas. Outro terrorista matou uma policial no dia seguinte e faz reféns em um supermercado em 9 de janeiro, fazendo quatro vítimas fatais antes de ser morto a tiros pela polícia. Os ataques desencadearam um movimento global de solidariedade com o slogan "Je Suis Charlie"
Como muitas outras nações muçulmanas, o Paquistão condenou na semana passada uma onda de raiva e fúria  no escritório de Charlie Hebdo, que matou 12 pessoas, incluindo editores, cartunistas e dois policiais
Locais de culto muçulmanos têm sido vandalizados. As mulheres que usam o hijab, ou um lenço, também foram alvo de agressões físicas, inclusive uma grávida, assassinada em Toulouse. Em Cretéil, após um casal ser amarrado em assalto e a mulher ser estuprada, o criminoso insistiu para que eles mostrassem onde estava o dinheiro, já que eram judeus, segundo sua teoria. O caso ocorreu em dezembro último, antes dos atentados que abalaram o mundo no início de 2015
Após a votação, um grupo de parlamentares marchou em frente ao parlamento, cantando a frase: — Em nome do profeta, estamos prontos para morrer 
O primeiro-ministro Ahmet Davutoglu afirmou que a  liberdade de imprensa não significa liberdade de insulto. — Nós não permitimos qualquer insulto ao profeta neste país 
A capa do Charlie Hebdo desta semana mostra uma charge do profeta Maomé segurando uma placa que dizia: "Eu sou Charlie" com as palavras "tudo é perdoado" acima dele.
O cartunista Renald Luzier, que desenhou a imagem, deu um depoimento em que defende que não se deve haver exceções à liberdade de expressão 
A Turquia também denunciou as caricaturas do profeta como uma provocação aberta

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Cerca de 300 muçulmanos paquistaneses se reuniram na cidade oriental de Lahore, no Paquistão, para protestar contra o jornal satírico Charlie Hebdo. O grupo exigia a sentença de morte dos jornalistas da publicação. Os manifestantes carregavam cartazes com mensagens que diziam que os criadores deveriam ser enforcados imediatamente 
7 a 9 de janeiro de 2015 — Paris, França — Charlie Hebdo Dois militantes islâmicos invadiram uma reunião editorial do semanário satírico francês Charlie Hebdo no dia 7 de janeiro e abrem fogo, matando 17 pessoas. Outro terrorista matou uma policial no dia seguinte e faz reféns em um supermercado em 9 de janeiro, fazendo quatro vítimas fatais antes de ser morto a tiros pela polícia. Os ataques desencadearam um movimento global de solidariedade com o slogan "Je Suis Charlie"
Como muitas outras nações muçulmanas, o Paquistão condenou na semana passada uma onda de raiva e fúria  no escritório de Charlie Hebdo, que matou 12 pessoas, incluindo editores, cartunistas e dois policiais
Locais de culto muçulmanos têm sido vandalizados. As mulheres que usam o hijab, ou um lenço, também foram alvo de agressões físicas, inclusive uma grávida, assassinada em Toulouse. Em Cretéil, após um casal ser amarrado em assalto e a mulher ser estuprada, o criminoso insistiu para que eles mostrassem onde estava o dinheiro, já que eram judeus, segundo sua teoria. O caso ocorreu em dezembro último, antes dos atentados que abalaram o mundo no início de 2015
Após a votação, um grupo de parlamentares marchou em frente ao parlamento, cantando a frase: — Em nome do profeta, estamos prontos para morrer 
O primeiro-ministro Ahmet Davutoglu afirmou que a  liberdade de imprensa não significa liberdade de insulto. — Nós não permitimos qualquer insulto ao profeta neste país 
A capa do Charlie Hebdo desta semana mostra uma charge do profeta Maomé segurando uma placa que dizia: "Eu sou Charlie" com as palavras "tudo é perdoado" acima dele.
O cartunista Renald Luzier, que desenhou a imagem, deu um depoimento em que defende que não se deve haver exceções à liberdade de expressão 
A Turquia também denunciou as caricaturas do profeta como uma provocação aberta

Cerca de 300 muçulmanos paquistaneses se reuniram na cidade oriental de Lahore, no Paquistão, para protestar contra o jornal satírico Charlie Hebdo. O grupo exigia a sentença de morte dos jornalistas da publicação. Os manifestantes carregavam cartazes com mensagens que diziam que os criadores deveriam ser enforcados imediatamente 

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