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Fundação Clinton admite erros na declaração de doações

Internacional|Do R7

Washington, 26 abr (EFE).- A Fundação Clinton reconheceu neste domingo "erros" na declaração de doações e assegurou que voltará a enviar dados mais detalhados às autoridades fiscais, depois das acusações contra Hillary Clinton por supostos favorecimentos. A diretora da fundação, Maura Pally, explicou hoje em comunicado que, após uma revisão dos dados revelados sobre doadores estrangeiros à organização sem fins lucrativos, decidiram "provavelmente reenviar formulários (de doações) de alguns anos". "Embora alguns digam que isto seja indicativo de erros na hora de informar adequadamente sobre nossos ingressos totais, não é assim. O total de ingressos foi revelado rigorosamente a cada ano, o erro é que houve verbas de governos que foram erroneamente combinadas com outras doações", declarou Pally em comunicado. Segundo informações de vários meios de comunicação americanos, a fundação do ex-presidente Bill Clinton e sua esposa, a ex-secretária de Estado, Hillary Clinton, teria recebido doações não declaradas de empresários que posteriormente tinham decisões de negócios em poder do Departamento de Estado. O escândalo estourou depois que Hillary anunciou sua intenção de ser a candidata democrata nas eleições de 2016 e após a publicação de "Clinton Cash", um livro que denuncia favorecimentos canalizados através de doações à fundação, com ingressos anuais de US$ 295 milhões. O livro assegura que a fundação Clinton recebeu grandes quantidades de dinheiro de um empresário de mineração canadense que posteriormente conseguiu vender minas de urânio nos EUA a uma empresa russa após o sinal verde do Departamento de Estado, liderado então por Hillary Clinton. A campanha de Clinton negou essas acusações e as tachou de "teorias conspiratórias da direita" e uma tentativa de tergiversar dados que já foram publicados há muito tempo. Pally disse hoje que a identidade de seus doadores no Canadá foi ocultada por que a lei canadense protege o anonimato daqueles que doam a organizações caridosas a não ser que haja um consentimento expresso. No entanto, a diretora da Fundação Clinton reconheceu que "cometemos erros, como muitas organizações de nosso tamanho fazem, mas atuamos rápido para remediá-los e tomamos medidas para que não voltem a ocorrer". EFE jmr/rsd

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