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Fuzileiro dos EUA é preso nas Filipinas por matar mulher transgênero

Internacional|

Por Manuel Mogato

MANILA (Reuters) - Um tribunal das Filipinas condenou um fuzileiro naval dos Estados Unidos pelo assassinato de uma mulher transgênero, impondo-lhe uma sentença de 6 a 12 anos de prisão em um caso que ressuscitou um debate sobre a presença militar norte-americana no país.

O tribunal regional da cidade de Olongapo também ordenou que o fuzileiro Joseph Scott Pemberton pague mais de 4,5 milhões de pesos (95 mil e 350 dólares) à família de Jennifer Laude, que foi encontrada morta em um hotel nos arredores da antiga base da Marinha dos EUA a noroeste de Manila.

Ele irá cumprir uma pena mínima de 6 anos e máxima de 12 anos.

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Pemberton foi acusado de homicídio doloso, mas foi condenado pelo delito menos grave de homicídio culposo, que não envolve intenção. Ele pode apelar do veredicto e da pena de prisão.

"Isso não é bem uma vitória", disse Malou, irmã de Jennifer, à Reuters. "Esperávamos uma condenação por homicídio doloso, mas ao invés disso foi culposo. Não estamos contentes com a decisão".

O caso voltou a colocar em jogo a atuação de soldados norte-americanos em solo filipino, já que duas décadas atrás senadores do país decidiram fechar as bases locais dos EUA por causa de questões sociais, como crimes cometidos por militares.

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