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Governo do Egito pede à população que coma pés de galinha

País passa por uma grave crise econômica que fez o preço dos alimentos disparar mais de 100% em menos de dois anos

Internacional|Do R7

Pés de galinha são vistos como uma das partes menos nobres do animal
Pés de galinha são vistos como uma das partes menos nobres do animal Pés de galinha são vistos como uma das partes menos nobres do animal

O Instituto Nacional de Nutrição do Egito pediu à população do país que passe a consumir mais pés de galinha, um dos tipos de proteína mais baratos que existem. Conhecida como “carne de segunda”, o item é uma alternativa do governo para que o povo do país continue com uma alimentação saudável.

O Egito, por sua vez, sofre com uma terrível crise econômica que inflacionou o preço de itens básicos, como higiene pessoal e comida. De acordo com a CNN, o preço do quilo do frango no Egito passou de 30 pesos egípcios para 70 pesos egípcios em menos de dois anos — um aumento de mais de 100%.

Nas redes socais, o Instituto Nacional de Nutrição fez uma publicação com dicas para o povo do país. Além dos pés de galinha, o governo recomendou outras alternativas para “economizar no orçamento”.

“Está procurando alternativas alimentares ricas em proteína e ao mesmo tempo economizar no orçamento? Existem muitos alimentos bem conhecidos em nível popular e vendidos nos mercados: pés de galinha, casca de arroz com lentilhas amarelas, salada homus com tahine, asinhas de frango fritas e sopa de lentilhas.”

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A publicação gerou revolta entre os egípcios, que usaram o próprio post para debochar do Instituto Nacional de Nutrição pelo artigo.

“Brilhante! Esta é aplicação prática do pioneirismo do instituto para mudar conceitos errôneos sobre alimentação. Boa sorte, meu Deus”, ironizou um internauta.

Segundo a Reuters, a crise no Egito foi encabeçada pela pandemia de Covid-19 e agravada pela guerra entre Rússia e Ucrânia. De acordo com a agência britânica, o país do norte da África sofreu o corte de cerca de 40 bilhões de dólares em investimentos desde 2020.

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