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Holandeses votam contra aumentar poderes de agências de espionagem

Lei que permitiria que agências monitorassem regiões geográficas ou canais de comunicação foi rejeitada em plebiscito  

Internacional|

Lei foi aprovada em duas câmaras do Parlamento
Lei foi aprovada em duas câmaras do Parlamento Lei foi aprovada em duas câmaras do Parlamento

Eleitores holandeses rejeitaram, por pequena margem, uma lei que daria a agências de espionagem o poder de conduzir monitoramentos em massa de informações online, em um revés para o governo do primeiro-ministro Mark Rutte.

A legislação permitiria que agências de espionagem instalassem equipamentos de monitoramento em regiões geográficas ou canais de comunicação inteiros, que armazenassem informações por até três anos e compartilhassem o conteúdo com agências aliadas.

Com 89 por cento dos votos do referendo contabilizados na manhã desta quinta-feira (22), o voto "não" aparecia com 48,8 por cento, contra 47,3 por cento de votos "sim".

A lei de monitoramento fora aprovada pelas duas câmaras do Parlamento. O governo de Rutte apoiou o voto "sim", dizendo que a lei é necessária para tornar o país mais seguro e, embora o referendo não tenha poder de veto, o primeiro-ministro se comprometeu a cumprir o resultado.

Se o resultado for confirmado, esse será o terceiro "não" expressado por holandeses em um referendo, depois de rejeitarem um acordo de associação da União Europeia com a Ucrânia em 2015 e a Constituição do bloco, em 2005.

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