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Iêmen diz que mais de 100 soldados morreram em ataque rebelde

Segundo o governo reconhecido pela ONU, rebeldes hutus atacaram destacamento que rezava em uma mesquita no norte do país

Internacional|Da EFE

O governo iemenita reconhecido internacionalmente confirmou neste domingo (19) que subiu para mais de 100 o número de integrantes de seu exército em um ataque realizado na noite de ontem por rebeldes hutus quando os militares estavam rezando em uma mesquita na província de Marib, no norte do país.

Em uma mensagem publicada na conta oficial do seu departamento no Twitter, o ministro de Relações Exteriores iemenita, Mohamed al Hadhrami, relatou que mais de 100 soldados da Quarta Brigada da Guarda Presidencial e outras unidades foram mortos no atentado, enquanto outras dezenas foram feridas.

No texto, Al Hadhrami atribui o ataque de mísseis aos hutus e detalha que o alvo foi uma mesquita localizada em um acampamento militar da Quarta Brigada em Marib, enquanto as tropas rezavam dentro do templo.

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Hadhrami chamou a ação de "ato terrorista covarde" porque ocorreu em um lugar de culto, o que, segundo ele, "viola todas as normas e valores religiosos e humanos", além de demonstrar que os rebeldes não têm a intenção real de participar de um processo de paz e parar o derramamento de sangue iemenita.

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Marib é uma cidade petrolífera controlada por forças leais ao Executivo reconhecido internacionalmente e conta com a presença das tropas da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita, que intervém no Iêmen desde março de 2015 contra os rebeldes e em favor do governo.

Em dezembro de 2018, os dois lados chegaram a um acordo em Estocolmo com a mediação da ONU, visto como um ponto de partida para pôr fim ao conflito, mas que tem sido repetidamente violado e cuja implementação se tem revelado até agora muito complicada.

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