A chuva que cai há mais de 10 dias sem parar na província de Buenos Aires já atingiu mais de 10 mil pessoas, segundo estimativas do próprio governo anunciadas nesta quinta-feira (13).
As cidades mais afetadas são a de Salto, que decretou estado de emergência e zona de desastre em parte do território, e Luján, onde as águas já estão próximas a famosa basílica da localidade.
Até o momento, três pessoas morreram por causa da enchente e outras três continuam desaparecidas. Já o número de desabrigados é incerto, já que muitos argentinos optaram por ir para casa de amigos e parentes.
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O rio Salto e o Rio da Prata, na região de Quilmes, transbordaram em diversos pontos e devem continuar subindo com as constantes chuvas que atingem o país.
Segundo o Serviço de Meteorologia, o mau tempo deve continuar castigando a região até esta sexta-feira (14).
O governo local, do candidato presidenciável Daniel Scioli, está sendo duramente criticado pela imprensa e pelos moradores locais pela ausência em um momento crítico.
Tudo porque ele viajou para a Itália no meio da catástrofe climática e chegou a Roma ontem (12).
A atitude causou tanta reclamação que o porta-voz da província afirmou que Scioli antecipou a volta para hoje.
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