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Israel envia três aviões com 100 toneladas de ajuda humanitária à fronteira da Polônia

Embora tenha se posicionado a favor da soberania da Ucrânia, país está ciente de que seu envolvimento militar na guerra enfureceria a Rússia, nação com o qual tem boa relação

Internacional|Do R7

Milhares de ucranianos precisam de ajuda
Milhares de ucranianos precisam de ajuda Milhares de ucranianos precisam de ajuda

Israel enviou três aviões transportando 100 toneladas de ajuda humanitária que devem chegar à fronteira da Polônia com a Ucrânia no final desta semana.

A ajuda inclui 17 toneladas de equipamentos médicos e medicamentos, sistemas de purificação e abastecimento de água, milhares de barracas, cobertores, sacos de dormir e casacos, disse o Ministério das Relações Exteriores israelense em comunicado.

Os três aviões, da companhia aérea israelense EL AL, pousarão ainda hoje em Varsóvia, de onde a carga será transportada por terra até a fronteira com a Ucrânia. A missão é chefiada por Einat Schelein, diretor geral da Mashav, a agência de coordenação da ajuda externa de Israel e ligada ao Ministério das Relações Exteriores.

Israel também enviou uma equipe de cerca de 40 profissionais médicos do serviço de emergência estadual United Hatzalah para a Moldávia no início desta semana para atender os milhares de ucranianos que estão fugindo de seu país através da fronteira comum.

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Apesar dos pedidos da Ucrânia, Israel recusou-se a enviar equipamentos militares. O país tem uma aliança estratégica com a Rússia na Síria que lhe permite bombardear alvos pró-iranianos.

Embora Israel tenha se posicionado a favor da soberania e integridade da Ucrânia, está ciente de que seu envolvimento militar na guerra enfureceria a Rússia, país com o qual tem uma relação fluida.

Em virtude deste relacionamento, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, pediu no fim de semana ao primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, para mediar o fim do conflito armado e até sugeriu a possibilidade de realizar uma cúpula de paz em Jerusalém, uma opção que o presidente russo, Vladimir Putin, teria rejeitado. 

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