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Jovem sequestrada no Quênia retorna à Itália após 17 meses

Operação de resgate foi conduzida pelos serviços de inteligência da Itália, da Somália e da Turquia; nenhum grupo reivindicou o sequestro

Internacional|Da Ansa Brasil

jovem voluntária italiana Silvia Romano foi liberada após 17 meses
jovem voluntária italiana Silvia Romano foi liberada após 17 meses jovem voluntária italiana Silvia Romano foi liberada após 17 meses

A jovem voluntária italiana Silvia Romano, 24 anos, que foi libertada 17 meses depois de ter sido raptada no Quênia, desembarcou neste domingo (10) no aeroporto militar de Ciampino, em Roma.

Originária de Milão, Romano chegou na capital em um voo proveniente de Mogadíscio, na Somália, país onde foi resgatada no último sábado (9).

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Vestindo uma roupa islâmica verde, luvas e máscaras de proteção, a jovem cumprimentou o primeiro-ministro Giuseppe Conte com o cotovelo, mas deu um longo abraço nos pais e na irmã. O ministro das Relações Exteriores, Luigi Di Maio, também participou da recepção.

"É um belo dia, estou muito contente por Silvia, por seus pais e por todos os italianos que esperavam por este momento", disse Conte. "No Dia das Mães, Silvia retorna, um bom presságio para todas as outras mães e pais de cidadãos italianos ainda em cativeiro no exterior. Trabalharemos para trazê-los para casa", reforçou Di Maio.

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Às 14h (horário local), uma igreja próxima à residência de Romano em Milão acionou seus sinos e foi acompanhada por cinco minutos de aplausos dos vizinhos. A jovem ainda prestará depoimento em uma delegacia da Arma dos Carabineiros em Roma, em inquérito conduzido pelo Ministério Público da capital.

Romano era voluntária da ONG Africa Milele e havia sido raptada em 20 de novembro de 2018, quando um comando armado invadiu o vilarejo de Chakama, no litoral do Quênia. Ninguém reivindicou o sequestro, mas a principal suspeita sempre recaiu sobre terroristas somalis ligados ao grupo jihadista Al Shabab.

Ela foi resgatada nos arredores de Mogadíscio, em uma operação conduzida pelos serviços de inteligência da Itália, da Somália e da Turquia, que tem estreitas ligações com o país africano. As autoridades italianas, no entanto, não deram maiores detalhes sobre como foi feito o resgate.

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