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Juiz reduz pena de estuprador de menino alegando que vítima se oferecia

Decisão gerou revolta na Argentina, onde ocorreu o fato; magistrado diz ter cumprido a lei

Internacional|Do R7

Juiz afirmou que situação não exige agravamento da pena
Juiz afirmou que situação não exige agravamento da pena Juiz afirmou que situação não exige agravamento da pena

Mesmo criticado por reduzir a pena de um homem que abusou de um menino de seis anos, o juiz argentino Horacio Piombo disse ter cumprido seu dever, em entrevista ao La Nacion, nesta quarta-feira (20). 

Ele afirmou que a decisão de diminuir o período de prisão de seis para três anos se deveu a um fator agravante, contra o menino, que, segundo ele, estaria perturbado por um abuso anterior e mudou seus hábitos, oferecendo-se às pessoas.

Mesmo confrontado com a afirmação de que não havia provas de violação anterior, ele rebateu, dizendo estar baseado em relatos de psicólogos. Afirmou que o menino tinha um histórico de abuso e por isso, como magistrado, ele reduziu a pena do criminoso, lamentando pela criança, mas garantindo que cumpriu a lei, já que não havia agravante contra o criminoso.

— O que está provado é que algo aconteceu com a criança, algo muito grave, porque ele mudou completamente os hábitos antes que acontecesse essa ocorrência. O menino começou a fazer coisas em lugares... não é muito agradável dizer: começou a oferecer para fazer certas coisas para as pessoas. Acreditamos que essa situação não seja o pontapé inicial de tudo. Este caso havia sido um aproveitamento a mais de uma situação que deve ser punida sem agravamento.

Após a decisão, uma enxurrada de pedidos chegou ao tribunal exigindo a saída de Piombo. Grupos foram formados em redes sociais com fortes críticas ao juiz. Mas, afirmando que se trata de uma campanha com intenções políticas, o magistrado resiste no cargo e garante que não vai renunciar.

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