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Líder de dissidência das Farc é morto na Colômbia

Víctor David Segura morreu em combate com as forças armadas. Episódio é forte golpe contra os grupos que se afastaram de acordo de paz

Internacional|Do R7

Iván Duque confirmou morte de líder de guerrilha
Iván Duque confirmou morte de líder de guerrilha Iván Duque confirmou morte de líder de guerrilha

O líder das Guerrilhas Unidas do Pacífico, uma das principais dissidências das desmobilizadas Farc, da Colômbia, morreu em combate com as Forças Armadas, em um dos mais fortes golpes contra os grupos que se afastaram do acordo de paz, informou neste sábado (8) o presidente Iván Duque.

A morte de Víctor David Segura, conhecido como David, aconteceu próximo à cidade de Tumaco, no departamento de Nariño, uma região de conflito no sudoeste da Colômbia, fronteira com o Equador, que concentra as mais extensas plantações de folha de coca e onde vários grupos armados ilegais se enfrentam pelo controle das rotas de narcotráfico no Oceano Pacífico.

"Felicitamos a Força Pública que nos relata a morte de ‘David’, principal cabeça das dissidências das Farc no Pacífico. Responsável por narcotráfico, homicídios, extorsão, refugiados, sequestros. Avançamos no plano Choque 100 dias”, escreveu Duque, em sua conta no Twitter.

O governo colombiano oferecia uma recompensa de mais de 48.000 dólares por Segura, que morreu junto com sua irmã enquanto enfrentava efetivos das Forças Armadas e da Polícia Nacional, com armas de fogo de alto alcance.

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David dirigia um grupo com 120 homens que se afastaram do acordo de paz assinado em 2016 entre o governo do ex-presidente Juan Manuel Santos e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), para colocar fim a um conflito armado de mais de meio século, que deixou mais de 260.000 pessoas mortas.

Embora aproximadamente 12.000 integrantes das Farc, inclusive mais de 6.000 combatentes, tenham deposto suas armas e se reintegrado à sociedade, formando um partido político, mais de 1.200 recusaram o acordo de paz e montaram grupos dissidentes dedicados ao narcotráfico e à mineração ilegal.

Além das Guerrilhas Unidas do Pacífico, outra das dissidências que disputa o controle do narcotráfico em Tumaco é a frente Oliver Sinisterra, comandada pelo fugitivo Walter Arizala, acusado de sequestro e depois assassinato, em abril, de três membros de uma equipe de jornalistas de um veículo equatoriano.

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