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Macron aponta cinismo moral russo sobre corredores humanitários

Em entrevista, presidente francês alertou para tentativas da Rússia de levar civis ucranianos para o país

Internacional|Do R7

Emmanuel Macron foi fotografado após negociações com russos sobre invasão na Ucrânia
Emmanuel Macron foi fotografado após negociações com russos sobre invasão na Ucrânia Emmanuel Macron foi fotografado após negociações com russos sobre invasão na Ucrânia

O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou nesta segunda-feira (7) que a Rússia expressa "cinismo moral e político" ao propor corredores humanitários que acabam levando refugiados ucranianos ao país.

"Nada disso é sério. É um cinismo moral e político que me soa insuportável", informou a entrevista ao canal TF1.

Macron frisou que "é necessário que os trabalhadores humanitários possam intervir e que haja tréguas completas quando entrarem em ação para proteger mulheres, crianças e homens que devem ser protegidos e tirados da zona de conflito".

"Não se trata apenas de corredores humanitários, que são instantaneamente ameaçados, nem deste discurso hipócrita que consiste em dizer que vamos proteger as pessoas para levá-las para a Rússia", disse o mandatário na primeira entrevista como candidato à reeleição.

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A França negou nesta segunda-feira que Macron tenha pedido na última conversa com Putin, no domingo (6), a abertura de corredores humanitários para a Rússia a partir das cidades ucranianas sob ataque.

A presidência francesa insistiu que Paris exige da Rússia o fim dos combates, a proteção dos civis e a chegada "sem obstáculos" da ajuda humanitária.

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O comunicado emitido pelo Palácio do Eliseu após essa conversa, que durou quase duas horas, destacou que respeitar o direito humanitário internacional significa "antes de tudo, cessar os bombardeios e a ofensiva".

A Rússia decidiu abrir corredores humanitários para civis das cidades de Kiev, Mariupol, Kharkiv e Sumi, apesar de tentativas anteriores terem falhado devido a operações militares pelas quais ambos os lados se acusaram mutuamente.

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"A situação de hoje é mais preocupante do que era ontem. Quando um país é bombardeado e atacado todos os dias, primeiro há mortes. Mulheres, homens e crianças morrem. Então a fadiga se instala e as condições humanitárias se deterioram", disse Macron ao canal LCI.

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Depois de admitir que a via diplomática empreendida até agora não conseguiu um cessar-fogo com a Rússia, o chefe de Estado francês afirmou que a sua ação está concentrada na "tentativa de evitar catástrofes" porque a Ucrânia tem quatro usinas nucleares ativas e outra, Chernobyl, "que ainda é muito sensível".

"Estamos fazendo o que podemos para facilitar a discussão entre Rússia e Ucrânia", acrescentou o presidente. Segundo Macron, a França continuará aumentando a pressão sobre o mandatário russo, Vladimir Putin, através de novas sanções e do apoio à Ucrânia.

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