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Mais de 2,6 mil imigrantes estão à deriva em águas do Sudeste Asiático

Internacional|Do R7

Manila, 27 mai (EFE).- Mais de 2,6 mil imigrantes rohingyas e bengalis estão à deriva em águas do Sudeste Asiático à espera que um país que os acolha, indicaram nesta quarta-feira em Manila o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) e a Organização das Nações Unidas para as Migrações (OIM). O representante do organismo da ONU nas Filipinas, Bernard Kerblat, disse em entrevista coletiva que este número é "conservador" e que trata-se de uma "estimativa aproximada", de acordo com o meio local "Interaksyon". Kerblat insistiu na necessidade de mais meios de resgate e busca dos imigrantes para apoiar os países que se comprometeram com esta missão, como Tailândia, Malásia, Indonésia, Bangladesh, Mianmar (Mianmar), Turquia e Estados Unidos. Ao invés de "ignorar os imigrantes e deixar que apodreçam" ou que morram por doenças ou cansaço, o representante do Acnur advogou por se comunicar com eles e averiguar suas necessidades e suas motivações. Por sua vez, o chefe de missão da Organização Internacional de Migrações (OIM) das Filipinas, Marco Boasso, pediu na entrevista coletiva aos países do Sudeste Asiático que ofereça "infraestruturas de passagem" para os rohingyas e bengalis, assim como foi feito pelas Filipinas. Segundo Acnur e OIM, são necessários mais territórios para receber os refugiados enquanto não são restabelecidos. No começo de mês, a Tailândia descobriu um campo clandestino de imigrantes na selva do sul do país e, em 6 de maio, o primeiro-ministro do país, Prayuth Chan-ocha, deu dez dias aos corpos de segurança para desmantelar toda a trama de tráfico de pessoas. Desde então, cerca de 3 mil bengalis e rohingyas desembarcaram na Indonésia e Malásia, países que a princípio tentaram rejeitar a onda de navios e devolvê-los a águas internacionais e que acabaram por aceitá-los temporariamente, sempre que a comunidade internacional se comprometa a situá-los em terceiros países e repatriá-los no prazo de um ano. Segundo a Acnur, cerca de 25 mil pessoas saíram em navios desde Bangladesh e Mianmar durante o primeiro trimestre de 2015, o dobro do número registrado no mesmo período do ano passado. Os rohingyas são uma minoria muçulmana não reconhecidos como cidadãos em Mianmar e nem em Bangladesh. EFE hc/ff

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