Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Médicos exigem que Navalny pare 'imediatamente' greve de fome

Junta teve acesso a exames de opositor russo e diz que sua vida corre risco se a alimentação não for retomada

Internacional|Da AFP

Opositor russo está em greve de fome desde 31 de março
Opositor russo está em greve de fome desde 31 de março Opositor russo está em greve de fome desde 31 de março

Os médicos do opositor russo Alexei Navalny exigiram nesta quinta-feira (22) que ele detenha o quanto antes a greve de fome que iniciou em 31 de março em protesto contra as condições de sua prisão.

Leia também: Alexei Navalny está 'muito fraco' e não recebe atendimento na prisão

O cardiologista Yaroslav Ashijmin e outros médicos informaram em um comunicado terem pedido ao principal opositor do presidente russo, Vladimir Putin, que "detenha imediatamente a greve de fome para preservar sua vida e saúde".

Os especialistas, entre eles sua médica pessoal, Anastasia Vasilieva, explicaram que tiveram acesso aos resultados de exames feitos em Navalny desde sua transferência no começo da semana a um hospital para presos com tuberculose.

Publicidade

Saúde em risco

"A manutenção do jejum pode prejudicar consideravelmente a saúde de Alexei Navalny e pode levar ao resultado mais triste: a morte", acrescentaram.

O opositor teria "sintomas de insuficiência renal, sintomas neurológicos graves e de hiponatremia grave" — um transtorno metabólico —, que podem provocar doenças mais graves, afirmaram.

Publicidade

"Se a greve de fome continuar inclusive por pouco tempo, infelizmente não teremos ninguém a quem curar", alertaram os médicos, pedindo às autoridades transferir Navalny para um hospital em Moscou, onde possa receber "cuidados adequados".

O opositor de 44 anos está em um centro em Vladimir, 180 km ao leste de Moscou, para onde foi transferido da colônia penitenciária de Pokrov, na mesma região.

Publicidade

O ativista anticorrupção foi preso em janeiro ao retornar à Rússia após passar cinco meses convalescendo na Alemanha, onde se recuperou de um envenenamento que atribui ao Kremlin. Moscou nega as acusações.

Desde 31 de março, o opositor russo está em greve de fome em protesto contra suas condições de prisão. Os países ocidentais pedem sua libertação.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.