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Mercosul se compromete a apresentar ofertas comerciais a UE antes de outubro

Internacional|

Santiago (Chile), 26 jan (EFE).- Os países do Mercosul anunciaram neste sábado seu compromisso de apresentar antes de outubro suas primeiras ofertas comerciais de acesso de seus produtos ao mercado da União Europeia (UE), no marco das negociações entre os dois blocos por um acordo de associação, confirmou à Agência Efe o comissário de Comércio europeu, Karel de Gucht. O representante europeu teve dentro da cúpula que realizam a Comunidade de Estados Latino-Americanos e do Caribe (Celac) e a UE em Santiago do Chile uma reunião ministerial com o Mercosul, composto pelo Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai (atualmente suspenso do bloco após a saída do poder de Fernando Lugo) e Venezuela (observador na negociação com a UE). Até que chegue essa data os países do Mercosul, manterão "consultas entre eles", disse De Gucht. O comissário também disse que antes de proceder a apresentar ofertas comerciais à UE, o bloco sul-americano vai esperar a formação do novo Governo paraguaio que sairá das eleições gerais do dia 21 de abril. Também aguardará para que se discutam as "condições" da Venezuela, que é membro pleno do Mercosul desde o dia 31 de julho. De Gucht enfatizou que a proposta da data "é respaldada por toda a constituição do Mercosul", incluindo a Venezuela. O responsável europeu destacou também que o Brasil "teve um grande papel neste processo", e lembrou que o assunto das negociações UE-Mercosul foi abordado na cúpula bilateral entre os 27 países e o Brasil que aconteceu às vésperas da reunião de Santiago. Além disso, o comissário deixou claro que estas devem se basear em um "enfoque de região para região". A UE e o Mercosul retomaram em Madri em maio de 2010 as negociações de um ambicioso acordo de associação baseado em cooperação, diálogo político e liberalização comercial, iniciadas em 1999, mas que foram suspensas em 2004 perante a falta de avanços. Então, os países dos dois blocos se comprometeram a retomar as rodadas negociadoras que, por enquanto, só permitiram avançar na parte normativa do pilar comercial. EFE rja/ma

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