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Mianmar: soldados usam lança-granadas e matam mais de 80

Entidades afirmam que forças de segurança usaram armamento pesado para reprimir protestos contra o golpe militar

Internacional|

Manifestantes foram atacados pelas forças de segurança na sexta-feira
Manifestantes foram atacados pelas forças de segurança na sexta-feira Manifestantes foram atacados pelas forças de segurança na sexta-feira

Forças de segurança de Mianmar usaram lança-granadas contra manifestantes em uma cidade próxima a Yangon na sexta-feira (9), matando mais de 80 pessoas, afirmou o grupo de monitoramento Associação de Assistência para Prisioneiros Políticos e veículos locais de notícias.

Leia também: Tropas de Mianmar matam 13 manifestantes contrários ao golpe

A associação e o veículo Myanmar Now afirmaram neste sábado que 82 pessoas foram mortas durante protestos contra o golpe militar de 1º de fevereiro no país. O ataque começou antes do amanhecer na sexta-feira e continuaram ao longo da tarde, disse o Myanmar Now.

“É como um genocídio”, teria dito um organizador do protesto chamado Ye Htut, segundo o Myanmar News. “Eles estão atirando contra qualquer sombra.”

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Um porta-voz da junta militar não pôde ser contatado neste sábado.

A associação, que mantém uma contagem diária de manifestantes mortos e presos pelas forças de segurança, havia dito anteriormente que 618 pessoas tinham sido assassinadas desde o golpe.

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Esse número é contestado pelos militares, que afirmam que realizaram o golpe porque a eleição de novembro vencida pelo partido de Aung San Suu Kyi foi fraudada. A comissão eleitoral rechaça essa afirmação.

O porta-voz da junta, o major-general Zaw Min Tua, disse em entrevista coletiva na sexta-feira na capital Naypyitaw que o Exército havia registrado 248 mortes de civis e 16 de policiais, e que nenhuma arma automática havia sido usada pelas forças de segurança.

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