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Milhares de libaneses fazem passeata em prol de político cristão

Michel Aoun declarou anteriormente que cristãos são politicamente marginalizados no país

Internacional|

Aoun afirmou que o presidente deve ser eleito via votação popular, caso o parlamento não entre em acordo
Aoun afirmou que o presidente deve ser eleito via votação popular, caso o parlamento não entre em acordo Aoun afirmou que o presidente deve ser eleito via votação popular, caso o parlamento não entre em acordo

Milhares de libaneses fizeram passeata até o palácio presidencial nos arredores de Beirute neste domingo (11) em demonstração de apoio ao político cristão Michel Aoun, pedindo a ele que ocupe a cadeira presidencial que está vaga há mais de um ano.

Agitando bandeiras laranjas do Movimento Patriótico Livre (MPL), eles ocuparam as ruas do distrito de Baabda, onde fica o palácio presidencial do Líbano, em comício pró-Aoun.

Um cristão maronita não pode ocupar a presidência, mas a cadeira está vaga devido à crise política alimentada pelos conflitos regionais, como a guerra na vizinha Síria.

"O presidente da república não deve ser simplesmente qualquer um que ocupe o cargo, como alguns desejam", disse Aoun ao público que gritava "Aoun para presidente da república!".

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"O presidente deve ser alguém como vocês, que reflita o que vocês são, que rejeite a opressão e que lute pelos seus direitos", afirmou.

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O comício foi marcado para relembrar os eventos de outubro de 1990, quando se aproximava o fim da guerra civil libanesa e o exército da Síria capturou Baabda e muitos soldados libaneses leais a Aoun acabaram mortos. Aoun — líder de uma das duas administrações vigentes no país naquela época, que lutavam entre si para disputar o poder — foi retirado do palácio presidencial à força e depois mandado a exílio.

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Aoun, um aliado do poderoso grupo xiita libanês Hezbollah, deixou claro que quer a presidência do país, mas faltaria a ele o apoio da aliança rival liderada pelo político sunita Saad al-Hariri.

Esse bloco inclui proeminentes adversários cristãos, como o inimigo de Aoun na guerra civil, o também cristão Samir Geagea, que também se candidatou à presidência.

Aoun, que já declarou que cristãos são politicamente marginalizados no Líbano, afirmou que o presidente deve ser eleito via votação popular caso o parlamento não entre em acordo. 

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