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Ministra britânica vê diálogo entre Rússia e Ucrânia como 'cortina de fumaça'

Liz Truss afirmou que cabe ao líder ucraniano, Volodmir Zelenski, escolher a forma como o seu país aborda um diálogo de paz

Internacional|Do R7

Para Liz Truss, diálogos podem ser estratégia para reagrupar tropas e realizar nova ofensiva
Para Liz Truss, diálogos podem ser estratégia para reagrupar tropas e realizar nova ofensiva Para Liz Truss, diálogos podem ser estratégia para reagrupar tropas e realizar nova ofensiva

A ministra das Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, advertiu que as conversas de paz entre Rússia e Ucrânia podem ser usadas como "cortina de fumaça" pelo Kremlin para reagrupar tropas e realizar uma nova ofensiva.

Em entrevista divulgada neste sábado pelo jornal The Times, a chefe da diplomacia britânica expressou esse receios e afirmou que cabe ao líder ucraniano, Volodmir Zelenski, escolher a forma como o seu país aborda um diálogo de paz. Segundo a ministra, se Moscou levasse a sério as conversas de paz com Kiev, não utilizaria os métodos militares que usa atualmente para atacar a Ucrânia.

"Se um país leva as negociações (de paz) a sério, não bombardeia indiscriminadamente os civis no dia a dia", observou a política. Truss disse estar "muito cética" sobre essas negociações e observou que "estamos assistindo a uma tentativa de criar espaço para os russos se reagruparem".

"Não vemos nenhuma retirada séria das tropas russas nem nenhuma proposta sobre a mesa", declarou Truss. A ministra opinou também que "os russos mentiram, mentiram e mentiram" e disse que "teme" que "a negociação seja mais uma tentativa de criar uma distração e uma cortina de fumaça". "É claro que a Ucrânia é um país soberano e tem todo o direito de empreender qualquer processo de negociação como achar conveniente", acrescentou.

Representantes ocidentais advertiram que os russos têm "enormes" estoques de munição, o que poderia manter o bombardeamento durante semanas. No entanto, as últimas informações militares divulgadas neste sábado (19) pelo Ministério da Defesa do Reino Unido no Twitter revelam que o Kremlin ainda não atingiu nenhum dos seus objetivos iniciais na Ucrânia e que as tropas russas foram surpreendidas pela "escala e ferocidade" da resistência ucraniana. 

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