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Moradores denunciam desaparecimento de 30 pessoas em município mexicano tomado por civis armados

Sumiço ocorreu durante os cinco dias em que cidade ficou controlada por grupo

Internacional|

Pelo menos 30 pessoas desapareceram em Chilapa de Álvarez durante os cinco dias em que essa cidade esteve controlada de civis armados, afirmaram nesta segunda-feira (18) moradores do município, situado no estado de Guerrero, no sul do México.

Os moradores fizeram essa denúncia a representantes da Comissão Estatal de Direitos Humanos, segundo a imprensa local.

Cerca de 16 pessoas já foram reportadas às autoridades como desaparecidas, mas os familiares de outras 14 não apresentaram a denúncia por medo, disseram os moradores, que atribuíram as desaparições aos civis armados que controlaram durante vários dias os acessos à cidade.

Aproximadamente 300 civis armados, que se identificaram como "policiais comunitários", entraram na cidade no dia 9 de maio e instalaram blitzes nos acessos, reivindicando o fim da violência que vem assolando a região nas últimas semanas.

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Os milicianos deixaram a localidade cinco dias depois graças a um acordo com as autoridades estaduais e federais. No dia 1º de maio, o candidato à prefeitura de Chilapa, do Partido Revolucionário Institucional (PRI), Ulises Fabián Quiroz, foi assassinado perto da comunidade de Atzacoaloya.

Essa localidade, que vem sendo alvo de disputas das organizações criminosas Los Ardillos e Los Rojos, é um dos pontos mais conflituosos do estado de Guerreiro, que ainda vive a comoção causada pelo desaparecimento de 43 estudantes de magistério no município de Iguala, em setembro do ano passado, pelas mãos de autoridades corruptas e membros do cartel Guerreros Unidos, segundo a versão oficial.

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Além disso, a violência em Guerrero é uma das principais preocupações para as eleições de 7 de junho, nas quais serão escolhidos 1.996 cargos, entre eles 500 deputados federais e governadores de nove estados.

Em março, foi encontrado o corpo decapitado da pré-candidata do Partido da Revolução Democrática (PRD), Aidé Nava, à prefeitura de outro município de Guerrero, Ahuacuotzingo. Seu marido, ex-prefeito dessa mesma cidade, foi assassinado em 2014.

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