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Muçulmano chinês radical com treinamento de voo estava a bordo do avião desaparecido

A polícia da Malásia está investigando a vida de todos os passageiros do avião desaparecido 

Internacional|Do R7

Familiares do muçulmano aguardam informações do governo
Familiares do muçulmano aguardam informações do governo Familiares do muçulmano aguardam informações do governo

Um muçulmano de 35 anos da China com treinamento de voo concluído em 2006 estava a bordo do Boeing 777 que desapareceu no último sábado (8).

Ele participava do grupo Uighur, acusado de inúmeros atentados nas estações ferroviárias da China, Indonésia, Tailândia, Malásia e Filipinas. Entre os atentados, está o ataque na estação chinesa de Kunming, no início do mês, quando 27 pessoas foram mortas. 

As equipes de investigação do desaparecimento do avião estão revendo os antecedentes de todos os passageiros que embarcaram, em busca de novas informações. 

O grupo Uighur, de minoria étnica muçulmana, é da província de Xinjiang, no noroeste da China. Desde 1949 o grupo luta pela independência. Os muçulmanos uighures afirmam que são oprimidos pelo governo e enfrentam a discriminação e restrições à sua liberdade religiosa generalizada. Uighures constituem cerca de 45% da população de Xinjiang.

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No início desta semana, o grupo foi responsabilizado por um ataque de terrorismo em uma estação de trem na China. Cerca de 100 pessoas morreram durante o enfrentamento entre agentes de segurança chineses e os muçulmanos uighures. 

O jornal local Harian Metro afirmou que uma fonte não identificada envolvida com a investigação do avião da Malásia disse que o rapaz não é um suspeito no caso do avião desaparecido. Explicou também que ele é PhD por uma universidade britânica e é um palestrante frequente em uma universidade na Turquia.

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O treinamento de voo do uighur muçulmano teria sido realizado na Suécia. Outras informações sobre a extensão de suas habilidades ainda não foram liberadas.

Funcionários da Malásia afirmaram durante uma coletiva de imprensa na últimaquinta-feira (13) que uma revisão dos registros de radares militares revelou que o avião tinha dado sinais de ter sido virado, e que depois atravessou o país e, em seguida, voou sobre o Estreito de Malaca, entre os oceanos Índico e Pacífico.

Controladores de tráfego aéreo afirmam que nenhum pedido de socorro foi proferido pelos comandantes do avião. Um piloto não identificado disse para jornalistas na Malásia que ouviu uma transmissão sussurada do avião desaparecido enquanto voava sobre o mar da China do sul.

Outro piloto que também sobrevoava a região confirmou que também ouviu. Um desses pilotos disse que conseguiu falar com o copiloto do avião desaparecido, mas explicou que a comunicação estava bastante comprometida pela interferência.

A polícia está verificando as origens psicológicas e pessoais de todos os passageiros e tripulantes, incluindo o piloto-chefe Zaharie Ahmad Shah. A família dele foi interrogada sobre seu comportamento nas últimas horas antes do desaparecimento do avião, e a investigação fará o mesmo com as famílias dos outros desaparecidos.

A polícia diz que investiga as possibilidades de sequestro ou sabotagem.

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