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Mulher que sobreviveu a naufrágio fala sobre a perda de 9 familiares

Sobrevivente afirmou que a tripulação disse que não havia perigo, e que portanto, os turistas não precisavam usar coletes salva-vidas

Internacional|Beatriz Sanz, do R7

Tia perdeu seus três filhos e o marido em naufrágio
Tia perdeu seus três filhos e o marido em naufrágio Tia perdeu seus três filhos e o marido em naufrágio

A norte-americana Tia Coleman foi uma das 14 sobreviventes do naufrágio de um ônibus anfíbio no lago Table Rock, em Missouri, nos Estados Unidos. No entanto, a mulher perdeu nove familiares no acidente que aconteceu na última quinta-feira (19).

Morreram seus três filhos, o marido, os sogros, a cunhada, um sobrinho e um tio do marido de Tia. Ela deu uma entrevista coletiva no hospital Cox Medical Center Branson, onde estava internada.

A mulher chorou em alguns momentos, enquanto falava de sua família e se lembrava da angústia que viveu. "Eu disse: 'Senhor, por favor, eu tenho que ir aos meus bebês. Tenho que ir aos meus bebês".

Uma tempestade de ventos atingiu o barco de surpresa e fez com ele afundasse. Tia afirmou que a tripulação disse que não havia perigo, e que portanto, os turistas não precisavam usar coletes salva-vidas.

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O capitão mencionou coletes salva-vidas antes de irem para o lago, ela acrescentou, mas ele disse: "você não vai precisar deles".

Coleman acha que se tivesse conseguido um colete salva-vidas para seus filhos -— uma das crianças estava sentada ao lado dela — ela poderia tê-los salvado.

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"Eu senti que, se eu conseguisse um colete salva-vidas, eu poderia ter salvado meus bebês porque eles poderiam ter pelo menos flutuado até o topo e alguém poderia tê-los agarrado. E eu não fui capaz de fazer isso", ela disse

Os filhos de Tia adoravam nadar, mas ainda assim eles tiveram que passear de barco.

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"Em nossa família, meu filho mais velho é autista, então muitas coisas que as famílias normais fazem, nem sempre fazemos", disse ela.

A mãe acreditava que o ônibus anfíbio, veículo capaz de se movimentar tanto na terra quanto no mar, oferecia mais segurança para seus filhos.

Na entrevista, ela deixou claro que ainda não pode dizer se está feliz por ter sobrevivido à tragédia.

"Deus deve ter algo para mim”, se consolou.

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