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Nobel da Paz diz no Brasil que combate à fome deve ter participação feminina

Internacional|

Waldheim García Montoya. São Paulo, 11 set (EFE).- A ativista liberiana Leymah Gbowee, vencedora do Prêmio Nobel da Paz em 2011, afirmou nesta quarta-feira durante um fórum em São Paulo que é não se pode acabar com a fome sem levar em conta a participação da mulher na sociedade. "É impossível acabar com a fome neste mundo sem a habilidade das mulheres. São as pessoas mais afetadas", disse a ativista durante o fórum "Um mundo sem fome: estratégias de superação da miséria", promovido pela revista "Carta Capital". Ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gbowee pediu que os países aos países que cooperam com a África que respeitem as particularidades de cada pessoa dessa região. "Se não olhamos as habilidades locais das pessoas, a ajuda é inútil. Faço muitas criticas para quem vai à África e quer só ajudar, pois se levar seu olhar estrangeiro será totalmente inútil", explicou. O representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) na Etiópia, Mafa Chipeta, completou dizendo que "a proteção da África não pode ser baseada na caridade perpétua". "Temos que dar prioridade não só à agricultura para encher barrigas, mas também à atividade econômica, que pode ajudar em nosso desenvolvimento e na promoção da proteção social", disse Chipeta. A ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, comparou os desafios brasileiros e dos países africanos, que passam pela necessidade de "crescer incorporando a quantidade gigantesca da população que sempre esteve excluída das oportunidades e serviços públicos". Lula, por sua vez, propôs "fazer mais política" com princípios democráticos, para quem muitas nações da África possam sair da pobreza. "Os africanos sabem se cuidar e as empresas brasileiras devem se comportar de maneira diferente. Temos que dizer como foi feito aqui para ver se serve a eles, então podem decidir como fazer", afirmou. O ex-presidente lembrou que em suas quase 30 viagens ao continente africano, foram firmados diversos acordos no setor agrícola. Além disso, Lula ressaltou que muitos países podem ajudar a África com financiamento de maquinaria para a área. EFE wgm/bg (foto) (vídeo)

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