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Nobel da Paz vai para ativista de Belarus e organizações de direitos humanos da Rússia e Ucrânia

Ales Bialiatski, crítico do presidente Lukashenko, está preso em seu país; comitê do Nobel pede que ele seja solto

Internacional|Do R7, com AFP

Arte com Ales Bialiatski, de Belarus
Arte com Ales Bialiatski, de Belarus Arte com Ales Bialiatski, de Belarus

O ativista Ales Bialiatski, de Belarus, a organização internacional russa pelos Direitos Humanos Memorial e a organização ucraniana Centro para as Liberdades Civis ganharam o Nobel da Paz de 2022 nesta sexta-feira (7).

"Eles fizeram um esforço impressionante para documentar crimes de guerra, violações de direitos humanos e abusos de poder. Juntos, demonstram a importância da sociedade civil para a paz e a democracia", disse à imprensa Berit Reiss, presidente do comitê norueguês do Nobel.

Bialiatski atualmente está preso em Belarus por sua atuação e oposição ao presidente Aleksandr Lukashenko, um dos principais aliados de Vladimir Putin na guerra contra a Ucrânia.

Após fazer o anúncio, os organizadores do Nobel pediram às autoridades de Belarus que libertem Biliatski.

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Bialiatski recebeu prêmio em Estocolmo em 2020, quando ainda estava em liberdade
Bialiatski recebeu prêmio em Estocolmo em 2020, quando ainda estava em liberdade Bialiatski recebeu prêmio em Estocolmo em 2020, quando ainda estava em liberdade

"Nossa mensagem é para pedir às autoridades bielorrussas que libertem Bialiatski, e esperamos que isso aconteça e que ele possa vir a Oslo receber o prêmio", disse Berit Reiss-Andersen, presidente do comitê do Nobel. "Mas há milhares de presos políticos em Belarus, e temo que meu desejo não seja muito realista."

O Comitê afirmou que a premiação não é contra Putin, que completa 70 anos nesta sexta, mas pediu que ele interrompa a repressão de ativistas.

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