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Obama diz que posição de Netanyahu sobre palestinos ameaça credibilidade de Israel

Internacional|Do R7

Por Dan Williams

JERUSALÉM (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que as condições que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, impõe à diplomacia para que se possa alcançar um Estado palestino significam que Israel perdeu sua credibilidade internacional como potencial pacificador.

Obama também sugeriu que a contínua defesa diplomática que os EUA fazem para Israel na Organização das Nações Unidas sobre a disputa palestina poderá ser revisada, mas reafirmou o apoio dos norte-americanos à segurança israelense num conflito que mantém o Oriente Médio dividido.

Em entrevista ao Canal 2 de Israel transmitida nesta terça-feira, ele ofereceu uma perspectiva sombria para décadas de negociações sobre um Estado palestino, sem esperar qualquer resultado nos 18 meses que ainda tem no cargo.

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"Eu não vejo a probabilidade de um esboço de acordo", disse Obama em entrevista no Uvda, um programa de assuntos atuais produzido pelo Canal 2 e a emissora Keshet. "A questão é como vamos construir alguns blocos de confiança e de progresso."

Obama reconheceu as divisões geográficas e ideológicas entre os palestinos que têm atormentado os esforços de paz, mas se concentrou nas políticas de Netanyahu durante a entrevista gravada na Casa Branca na sexta-feira.

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Obama disse que a posição de Netanyahu "tem tantas advertências, tantas condições, que não é realista pensar que essas condições seriam atendidas em algum momento no futuro próximo".

"Assim, o perigo é que Israel como um todo perca credibilidade. Ainda, a comunidade internacional não acredita que Israel seja sério sobre uma solução de dois Estados."

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A última rodada de negociações patrocinadas pelos EUA foi suspensa há mais de um ano. Os palestinos culparam a construção de assentamentos israelenses na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém Oriental, territórios que querem para fundar um Estado independente.

Obama afirmou que agora é a hora de fazer uma reavaliação da "forma como abordamos a defesa de Israel na cena internacional em torno da questão palestina".

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