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OMS luta para enviar geradores elétricos a hospitais da Ucrânia

Equipamentos serão levados para unidades de saúde em Kharkiv e Mariupol, além da região separatista de Donetsk e Lugansk

Internacional|

Médicos e voluntários tentam salvar a vida dos ucranianos que permanecem no país
Médicos e voluntários tentam salvar a vida dos ucranianos que permanecem no país Médicos e voluntários tentam salvar a vida dos ucranianos que permanecem no país

A OMS (Organização Mundial de Saúde) afirmou, nesta terça-feira (19), que busca levar geradores elétricos aos hospitais da cidade portuária sitiada de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, cujo sistema de saúde foi muito atingido pela ofensiva russa.

"Não temos acesso a Mariupol neste momento, mas prepararemos tudo para que no momento em que possamos acessar façamos chegar os mantimentos", disse o porta-voz da OMS Europa, Bhanu Bhatnagar.

"Tememos o pior para o sistema sanitário de Mariupol", acrescentou Bhatnagar aos jornalistas em Genebra em um vídeo de Lviv.

A OMS espera entregar 15 geradores a hospitais de toda Ucrânia a partir de uma base na cidade ocidental de Lviv. Dois vão à Mariupol, outros dois devem se dirigir à cidade oriental de Kharkiv nesta terça (19), enquanto que outros três estão destinados às províncias de Lugansk e Donetsk.

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"Apenas enviaremos os geradores a seus destinos finais quando pudermos garantir a segurança do nosso pessoal e da valiosa carga que transportam', disse Bhatnagar.

"Os geradores ajudarão a satisfazer as necessidades mínimas de energia das unidades médicas e cirúrgicas dos hospitais de referência, onde o fornecimento elétrico é limitado ou inexistente", explicou.

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O PMA (Programa Mundial de Alimentos) da ONU pediu que não se impeça o acesso humanitário às pessoas retidas nas zonas sitiadas da Ucrânia.

Somente em Mariupol, mais de 100 mil pessoas estão presas e "necessitam de alimentos, de água e de outros produtos essenciais", disse Jakob Kern, coordenador de emergências do PMA na Ucrânia, aos jornalistas em Genebra por meio de vídeo de Lviv.

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"Em tais circunstâncias, qualquer doença que normalmente pode ser tratada com medicamentos se converte em uma situação de risco para a vida", afirmou.

O PMA calcula que 6 milhões de pessoas na Ucrânia necessitarão de ajuda alimentar.

A OMS disse que até agora entregou 218 toneladas de mantimentos e equipamentos médicos e de emergência à Ucrânia, das quais 142 toneladas chegaram a seu destino, principalmente no norte e no leste.

Desde a invasão russa, a OMS contabiliza 147 ataques contra centros sanitários na Ucrânia, nos quais morreram, ao menos, 73 pessoas e 52 ficaram feridas.

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