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Perícia inocenta presos acusados por homicídio de líder da oposição na Rússia

Internacional|Do R7

Moscou, 30 jul (EFE).- Provas periciais obtidas no carro usado para assassinar o político opositor russo Boris Nemtsov em fevereiro deste ano inocentaram os cinco homens, todos do Cáucaso Norte, presos até o momento na investigação sobre o caso. "Testes biológicos indicaram que os detidos não estiveram no carro usado pelo autor material do crime", revelou à agência oficial "RIA Novosti" Shamsudin Tsakaev, advogado do principal acusado pelo homicídio, o checheno Zaur Dadaev. O veículo foi localizado pouco depois de os disparos terem atingido as costas de Nemtsov, que passeava com a namorada em uma região muito próxima ao Kremlin. As autoridades russas prorrogaram até o final de agosto as investigações sobre o assassinato do opositor, que averiguava a presença de tropas do país no conflito do leste da Ucrânia. Dadaev, ex-membro das forças especiais da Chechênia, admitiu inicialmente ser culpado pelo crime durante os interrogatórios. Depois, modificou o depoimento, garantiu que tem um álibi e denunciou que a polícia o forçou a confessar. As autoridades russas também mantêm em prisão preventiva os irmãos Anzor e Shadid Gubashev, sem revelar qual foi a participação deles no crime, e outros dois suspeitos acusados de repassar informações e planejar o assassinato de Nemtsov. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, elogiou na época a rápida atuação das forças de segurança para deter os assassinos poucos dias depois do crime e se mostrou convencido de que o mentor da ação será encontrado pelas autoridades. Os familiares e correligionários de Nemtsov insistem que a morte do opositor teve motivação política e levantam suspeitas sobre o empenho dos investigadores em prender quem ordenou o assassinato. EFE aep/lvl

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