Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Polícia turca mata 2 supostos sequestradores, e promotor fica ferido

Internacional|Do R7

Istambul, 31 mar (EFE).- A polícia da Turquia abateu nesta terça-feira dois sequestradores integrantes de um suposto grupo terrorista de extrema esquerda, e o promotor que eles tinham tomado como refém ficou gravemente ferido, informou o governador de Istambul, Selami Altinok. "Fomos pacientes durante seis horas e fizemos todo o possível, mas infelizmente ouvimos disparos onde estavam os terroristas e a polícia deu início à operação", explicou Altinos durante um breve pronunciamento à imprensa. O governador acrescentou que o promotor está "gravemente ferido" e que os dois supostos terroristas morreram na operação. Anteriormente, vários meios da imprensa turca informaram que eram três os sequestradores abatidos pelos policiais. O promotor Mehmet Selim Kiraz foi tomado como refém pelos dois homens armados e está sendo operado em um hospital de Istambul, sem que por enquanto se conheçam mais detalhes. Kiraz foi capturado hoje em seu escritório por dois indivíduos que conseguiram entrar no Palácio de Justiça Caglayan, em Istambul. O promotor é o encarregado de investigar a morte do jovem Berkin Elvan, uma das vítimas dos confrontos derivados das manifestações do parque Gezi em 2013, depois que foi atingido na cabeça pela cápsula de uma bomba de gás lacrimogênio. Nas redes sociais foi divulgada uma foto que mostrando uma pessoa com uma pistola apontada para a cabeça do promotor e a bandeira e simbologia do grupo de extrema esquerda Partido-Frente Revolucionária de Libertação Popular (DHKP-C, sigla em turco) na parede ao fundo. As autoridades relataram que antes da operação das forças especiais da polícia foi feito contato com os sequestradores. Um comunicado divulgado em um site simpático ao grupo armado assegurava que os sequestradores exigiram que os policiais suspeitos de matar Elvan fizessem uma confissão pública. Elvan morreu por consequência do impacto da cápsula de uma bomba de gás lacrimogêneo disparada por agentes da polícia, depois de ficar em coma por mais de nove meses. O menino de 14 anos foi atingido na cabeça em junho de 2013 quando saiu para comprar pão em um bairro de Istambul, e morreu em março de 2014, o que gerou uma onda de indignação na Turquia. O promotor Kiraz assumiu as investigações do polêmico caso há seis meses. EFE dt-iut-ll/rpr

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.