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Presidente do BM diz que um milhão vive em pobreza extrema no mundo

Internacional|

Washington, 10 abr (EFE).- O presidente do Banco Mundial (BM), Jim Yong Kim, afirmou nesta quinta-feira que um bilhão de pessoas vivem em pobreza extrema no mundo, e reiterou o objetivo estipulado pela instituição de erradicar a miséria até 2030. Em entrevista coletiva de início da reunião entre o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o BM, Kim ressaltou, no entanto, a magnitude desta missão: "para acabar com a pobreza extrema se necessitaria que um milhão de pessoas a deixassem a cada semana durante 16 anos". Kim afirmou que o objetivo é "possível" ao salientar que o número de pessoas que viviam abaixo da linha da pobreza diminuiu do 1,2 bilhão de quatro anos atrás. "Será extremamente difícil, mas acho que o podemos fazer. Esta pode ser a geração que irá acabar com a pobreza extrema", disse. Em relação ao futuro, o presidente da principal instituição de desenvolvimento global considerou que a "migração" deste contingente da população representa "novos desafios" para gerar um crescimento "sustentável e inclusivo". "Os países necessitam complementar os esforços para assegurar o crescimento com políticas que forneçam mais recursos aos pobres, como os programas de transferência de dinheiro condicionantes e diretos", acrescentou Kim. O BM identificou que os cinco países que concentram o maior número de pobres no mundo são Índia (33% do total), China (13%), Nigéria (7%), Bangladesh (6%) e a República Democrática do Congo (5%), que somados têm 760 milhões miseráveis. EFE afs/dk

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