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Primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, renuncia ao cargo

Saída de premiê acontece uma semana depois de ele perder maioria no Senado; essa era última tentativa de se manter no poder

Internacional|Do R7, com Reuters e Ansa

Primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, renuncia
Primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, renuncia Primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, renuncia

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, renunciou ao cargo nesta terça-feira (26), uma semana depois de ter sobrevivido a um voto de confiança no Parlamento.

A renúncia foi oficializada em uma reunião com o presidente Sergio Mattarella e, paradoxalmente, é uma última tentativa do premiê de se manter no poder. O presidente, agora, começará a avaliar o que pode fazer.

Após as consultas, que começarão com os presidentes da Câmara e do Senado e os grupos parlamentares menores para continuar com a maioria, Mattarella pode conceder mandato para formar governo a uma figura institucional.

Crise política e perda no Senado

A saída de Conte acontece durante uma crise política em meio à pandemia de coronavírus, que matou mais de 85 mil italianos - o segundo maior número de mortos da Europa, atrás somente do Reino Unido, e o sexto do mundo.

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Conte perdeu a maioria absoluta que tinha no Senado na semana passada quando um parceiro minoritário da coalizão, o partido Itália Viva, liderado pelo ex-premiê Matteo Renzi, saiu da coalizão por causa da maneira que o governo lida com a pandemia e da recessão econômica.

Os esforços para atrair senadores de centro e independentes para as fileiras da coalizão para preencher o espaço deixado por Renzi tiveram pouco sucesso, deixando Conte sem opção a não ser renunciar e abrir formalmente uma crise de governo que lhe dará mais tempo para tentar chegar a um acordo.

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Com a renúncia, o presidente da Itália, Sergio Mattarella, tem duas opções: ver se Conte consegue apoio necessário para montar um novo governo e terá alguns dias a mais para fazer isso, ou encontrar outro candidato para reunir uma coalizão funcional.

Caso as duas alternativas falhem, Mattarella terá que convocar novas eleições e encontrar um substituto a Conte.

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