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Rajoy entra em reta final de mandato com confiança em recuperação econômica

Internacional|

Jesús García Becerril. Madri, 26 dez (EFE).- O presidente do Governo da Espanha, Mariano Rajoy, mostrou-se nesta sexta-feira confiante na recuperação macroeconômica do país, no começo do último ano de seu mandato - as próximas eleições estão previstas para novembro. Após a última reunião do ano de seu Gabinete, Rajoy fez um balanço do ano em pronunciamento no Palácio de la Moncloa e apontou algumas perspectivas para 2015, ano que - previu - será o da "decolagem definitiva da economia" e pode ser inclusive "muito bom" caso se mantenham as condições favoráveis quanto ao câmbio do euro e o preço do petróleo. "Há um ano previ um 2014 melhor e isso se cumpriu amplamente", disse Rajoy, para quem o ano a ponto de acabar foi "substancial" na criação de emprego líquido após sete anos de crise, com 550.000 novos postos de trabalho e um aumento de 338.000 contribuintes à Seguridade Social. No final de setembro, o desemprego afetava 23,67% da população ativa espanhola. Para o chefe do Executivo, onde antes havia "desconfiança", agora há "segurança", e a economia passou de uma queda de 1,2% em 2013 para "um reviravolta de dois pontos e meio", até uma alta do PIB de 1,3% - caso se cumpra a previsão do governo - ou de 1,4%, como espera o Banco da Espanha. Entre as medidas de final de ano, o governo aprovou hoje um aumento do salário mínimo interprofissional de 0,5%, para 648,60 euros, e um aumento de 0,25% das aposentadorias, o mínimo legal. Para Rajoy, tratam-se de aumentos "modestos", que não são dados em detrimento do poder aquisitivo, já que a inflação do conjunto do ano estará em torno de zero. Em maio haverá eleições em 13 das 17 regiões da Espanha e em todos os municípios, e em novembro estão previstas as eleições legislativas. As diferentes pesquisas das últimas semanas apontam uma notável queda nas intenções de voto do Partido Popular (PP), de Rajoy. No entanto, a legenda se manteria como a maior força parlamentar. Neste contexto, Rajoy descartou hoje uma antecipação do pleito, já que é partidário de esgotar os quatro anos de mandato - que começou em novembro de 2011 - e se disse ciente de que 2015 será um ano "muito importante" para a recuperação econômica. O chefe do Governo evitou comentar o crescimento do partido esquerdista Podemos, que condena a forma de fazer política dos dois grandes partidos espanhóis (PP e PSOE), e defendeu como "um valor" a "estabilidade" que a Espanha viveu desde 1978 com a alternância de populares e socialistas no poder. Com os socialistas, Rajoy vê possibilidades de entendimento em alguns pontos, como a reforma judicial e as medidas anticorrupção. Um dos assuntos que marcou 2014 na Espanha foi o desejo dos nacionalistas catalães de impulsionar vias para a soberania dessa região, que o governo do PP e os socialistas rejeitam por considerar que não é constitucional. EFE nac/id

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