O ministro da Defesa da Argentina, Oscar Aguad, afirmou na noite deste domingo (18) que seria um "disparate" gastar US$ 4 bilhões, o equivalente a mais de R$15 bilhões, para resgatar o submarino ARA San Juan, encontrado no último sábado (17), um ano após seu desaparecimento.
Aguad ressaltou que o país não possui a tecnologia necessária para levar a embarcação, que está a 907 metros de profundidade, para a superfície.
"Seria um disparate investir US$ 4 bilhões para recuperá-lo", declarou o ministro, lembrando dos altos índices de pobreza na Argentina.
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O país vive atualmente uma grave crise cambial e fiscal e terá de implantar um severo programa de austeridade para ter acesso a um resgate de mais de US$ 50 bilhões, cerca de R$ 188 milhões, do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O ARA San Juan desapareceu no dia 15 de novembro de 2017, com 44 tripulantes a bordo, no litoral da província de Chubut, na Patagônia. Ele foi encontrado a cerca de 600 quilômetros da cidade de Comodoro Rivadavia, onde ficava o centro de operações da empresa norte-americana Ocean Infinity, responsável pelas buscas.
Segundo a Argentina, o submarino "implodiu" por causa da pressão da água. O objetivo agora é descobrir a natureza da falha técnica que afundou a embarcação. "Quando se produz um incêndio no setor das baterias do submarino, se libera hidrogênio, que consome oxigênio, e isso pode gerar uma explosão", explicou Aguad.
Os familiares e amigos dos tripulantes do submarino ARA San Juan se emocionaram, em uma base naval argentina em Mar del Plata, após receberem a confirmação de que a embarcação, que estava desaparecida havia 1 ano, foi encontrada