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Rússia acusa ONU de ser "parcial" em sua análise da crise ucraniana

Internacional|

Nações Unidas, 16 abr (EFE).- A Rússia criticou nesta quarta-feira o relatório sobre a Ucrânia elaborado pela missão de direitos humanos enviada pela ONU ao país, um documento que considera "parcial" e "fabricado" para obter certos objetivos políticos. O embaixador russo na ONU, Valery Churkin, atacou duramente o texto divulgado na terça-feira, que rebate grande parte dos argumentos de Moscou na crise ucraniana. Entre outras coisas, o relatório desmentiu que a minoria russa no leste da Ucrânia sofra maus-tratos sistemático e denunciou que houve manipulação para fazer crer que assim ocorria na Crimeia e justificar a anexação do território. Segundo Churkin, o documento tem motivações políticas e mina a condição do escritório da alta comissária da ONU para os Direitos Humanos como ator "imparcial". Entre outras coisas, o embaixador russo criticou que seus autores "tenham decidido esquecer que as atuais autoridades de Kiev são fruto de um golpe de Estado". Churkin também acusou Kiev de bloquear a possibilidade de ter "informação objetiva" da situação no país e criticou que o Ocidente tenha "altos emissários falando ao ouvido" das autoridades ucranianas. Para a Rússia, atualmente há um "risco real de guerra civil na Ucrânia" e a única saída é iniciar "uma verdadeira reforma constitucional". Churkin falou minutos depois que o secretário-geral adjunto da ONU para os Direitos Humanos, Ivan Simonovic, apresentou perante o Conselho de Segurança os tópicos do relatório sobre a situação na Ucrânia. Simonovic reiterou que embora na Ucrânia tenha ocorrido alguns atos de assédio contra cidadãos pró-russos, estes não foram "nem sistemáticos nem generalizados", como assegura a Rússia. Além disso, o diplomata assegurou que há "denúncias críveis de assédio, detenções arbitrárias e tortura" contra pessoas que se opuseram ao referendo que terminou com a anexação da Crimeia por parte da Rússia. EFE mvs/rsd

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