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Rússia emite ordem de busca e captura de líder radical ucraniano

Dmitri Yarosh foi um dos protagonistas da revolução que derrubou o presidente Yanukovych

Internacional|

Yarosh (esq) é acusado de incentivar o terrorismo
Yarosh (esq) é acusado de incentivar o terrorismo Yarosh (esq) é acusado de incentivar o terrorismo

A Rússia emitiu uma ordem de busca e captura internacional contra o líder do radical Setor de Direitas da Ucrânia, Dmitri Yarosh, um dos protagonistas da revolução que derrubou o presidente Viktor Yanukovych.

"Yarosh foi declarado em busca e captura pela Interpol e está acusado à revelia" de incentivar o terrorismo, disse o porta-voz do Comitê de Instrução (CI), Vladimir Markin, à agência Interfax.

O CI informou na segunda-feira passada que abriu um processo contra Yarosh por "chamadas públicas, através de meios de comunicação, para realização de atos terroristas e extremistas" contra a Rússia.

O Setor de Direitas anunciou em 1º de março a mobilização de seus ativistas contra a intervenção militar russa na república autônoma da Crimeia.

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Além disso, neste mesmo dia, Yarosh publicou um comunicado na maior rede social russa, encaminhado ao líder da guerrilha cáucasa mais procurado pela Justiça russa, o checheno Doku Umarov, no qual o radical pede ajuda na luta contra Moscou.

Pouco tempo depois, o líder da república russa da Chechênia, Ramzan Kadyrov, que considera Umarov morto, ameaçou Yarosh. "Em caso de necessidade, da mesma forma que seu amigo Umarov, se comprará um bilhete de ida sem volta", advertiu Kadyrov.

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No entanto, o Setor de Direitas negou ter publicado a mensagem e denunciou que a conta na rede social tinha sido pirateada.

Após a derrocada de Yanukovych, as novas autoridades ucranianas ofereceram a Yarosh ser secretário adjunto do Conselho de Defesa e Segurança Nacional, proposta que o líder do Setor de Direitas rejeitou.

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Retirada de manifestantes pró-Rússia

A polícia retirou nesta quarta-feira (5) os manifestantes pró-Rússia da delegação do governo central ucraniano em Donetsk, no leste da Ucrânia, alegando um aviso de bomba no edifício.

A polícia pediu aos manifestantes, que ocupavam a sala de sessões da sede da Delegação desde segunda-feira passada, que deixassem o edifício, segundo veículos de imprensa locais.

Após tirar todos os manifestantes para a rua, soldados do Ministério do Interior ucraniano protegidos com capacetes e escudos metálicos bloquearam os acessos ao edifício.

As forças de segurança arrancaram a bandeira russa içada há dois dias pelos partidários do autoproclamado governador pró-Rússia de Donetsk, Pável Gúbarev, e a substituíram pela ucraniana.

No estado ou região de origem do deposto presidente Viktor Yanukovich, 100 manifestantes tomaram há dois dias a delegação em protesto contra a nomeação no domingo passado do novo governador da região, Sergei Tarut.

Donetsk e outras cidades de fala russa no leste e no sul da Ucrânia foram palco de grandes manifestações tanto contra a intervenção russa na Crimeia quanto contra as novas autoridades do país.

O presidente russo, Vladimir Putin, advertiu ontem que, embora a Rússia entenda que por enquanto não há necessidade de enviar tropas ao país vizinho, se reserva o direito de tomar todas as medidas a seu alcance caso o caos se apodere da Ucrânia de fala russa.

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