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Santos interpreta resultados de Congresso como vitória da paz na Colômbia

Internacional|

Bogotá, 10 mar (EFE).- O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, interpretou os resultados das eleições legislativas de domingo, em que sua coalizão se tornou a principal força, como uma vitória do desejo de paz no país. "Eu acho que o mais importante é que foi um grande dia para a 'coalizão da paz'. Hoje se consolidaram as maiorias da coalizão de governo no Congresso, mas foi um sinal muito importante para o país e o mundo: que a imensa maioria dos colombianos quer a paz", disse um exultante Santos. Com estes resultados, no entanto, a coalizão terá que se apoiar em alguns senadores conservadores considerados "santistas" ou fazer alianças com a esquerda para obter maiorias e aprovar os acordos de paz do processo de paz com as Farc realizado desde novembro de 2012 em Havana. O presidente, que é também candidato à reeleição na eleição do próximo dia 25 de maio, compareceu à sede de seu partido, o Partido do U, e agradeceu o respaldo de seus aliados, o Partido Liberal e o Mudança Radical. O Partido do U, o Liberal e o Mudança Radical conseguiram juntos 47 das 102 cadeiras do Senado e 91 dos 166 da Câmara dos Representantes, e se transformaram na principal força no Congresso, acima de seu principal opositor, o movimento uribista Centro Democrático, que terá 20 senadores e 12 representantes. Santos aproveitou o discurso para felicitar seu antecessor na presidência e atual opositor, Álvaro Uribe, que em uma declaração anterior evitou comentar os resultados. "Quero felicitar o senador Uribe, o seu grupo que obteve um sólido segundo lugar, espero que possamos deixar de lado ódios, rancores e trabalhar pelo país", ao que os militantes responderam com o coro "¡Esse é, esse é!". Santos argumentou que o trabalho da coalizão, que recebe o nome de União Nacional, trará "resultados que vão se traduzir em mais bem-estar para os cidadãos". E ressaltou a importância de "manter essa governabilidade e essas maiorias" porque seu projeto político é "continuar reformando este país". O presidente-candidato votou na primeira hora do dia na praça de Bolívar e pediu que os colombianos votassem com liberdade para fortalecer a democracia e depois, relatou, se reuniu com seu colega de chapa candidato à vice-presidência, o ex-ministro Germán Vargas Lleras, do Mudança Radical. "Estivemos o dia todo com Vargas Lleras fazendo uma análise dos resultados e a verdade é que estamos muito contentes", afirmou, mas alertou que não se pode cair em triunfalismos, mas assumir a vitória "com humildade". EFE agp/cd

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