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Seis presos de Guantánamo chegarão ao Uruguai como refugiados e poderão deixar o país quando quiserem

Quatro sírios, um tunisiano e um palestino devem chegar ao Uruguai entre segunda e terça-feira

Internacional|Do R7

Na semana passada, o presidente do Uruguai ressaltou que Barack Obama não cumpriu ainda sua promessa de fechar Guantánamo
Na semana passada, o presidente do Uruguai ressaltou que Barack Obama não cumpriu ainda sua promessa de fechar Guantánamo Na semana passada, o presidente do Uruguai ressaltou que Barack Obama não cumpriu ainda sua promessa de fechar Guantánamo

Seis prisioneiros da base norte-americana de Guantánamo, em Cuba, devem chegar ao Uruguai entre a manhã desta segunda-feira (8) e terça-feira (9). Quatro sírios, um tunisiano e um palestino estavam na base desde 2002 sem julgamento, depois que foram feitos prisioneiros no Paquistão.

Os prisioneiros são considerados de baixa periculosidade e serão levados ao Hospital Militar para passar por uma revisão médica logo após o desembarque.

De acordo com informações do jornal El País, o presidente uruguaio, José Mujica, afirmou que recusou a proposta dos EUA de que os prisioneiros deveriam ser obrigados a ficar no Uruguai por, no mínimo, dois anos e declarou que eles poderão deixar o país quando quiserem, pois eles terão o status de refugiados.

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Na semana passada, Mujica ressaltou que o presidente dos EUA, Barack Obama, não cumpriu ainda sua promessa de fechar Guantánamo, por uma razão "ineludivelmente" humanitária, pois, segundo disse, os detentos dessa prisão sofrem um "atroz sequestro".

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Segundo Mujica, se a situação da base envolvesse outro país, as organizações de direitos humanos e a ONU teriam se mobilizado, mas "o grande são grandes", disse ele em referência aos EUA.

— Oferecemos nossa hospitalidade para seres humanos que sofriam um atroz sequestro em Guantánamo. A razão, iniludível, é humanitária.

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A decisão de Mujica de receber presos de Guantánamo provocou críticas da oposição e também foi mal recebida pelos uruguaios, já que 58% deles rejeita a chegada ao país dos presos, de acordo com uma pesquisa divulgada em outubro.

No meio da controvérsia, o governante decidiu adiar a decisão definitiva até o final do processo eleitoral que terminou em 30 de novembro com a vitória do ex-presidente Tabaré Vázquez (2005-2010) no segundo turno.

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