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Sem moradia e alimentação, famílias marroquinas pedem lugar na prisão

A economia do país magrebino possui cerca de 1,14 milhão de desempregados

Internacional|Do R7

Duas famílias marroquinas enviaram uma carta à promotoria da cidade de Bouarfa, no sudeste do país, na qual, por não ter emprego e onde morar, pedem para ingressar na prisão.

A carta, cuja cópia foi publicada nesta quinta-feira (4) pelo jornal Ajbar al Yaum, foi assinada por dois homens casados e com dois filhos cada um, e enviada ao promotor do rei do Tribunal de Primeira Instância de Bouarfa.

"Estimado o senhor, informamos que temos vários problemas e dívidas e não temos nem o que comer, por isso, agradeceríamos se pudesse encontrar soluções para podemos levar uma vida digna; caso contrário, insistimos em ingressar com nossas famílias na prisão para poder comer e beber e ter um teto", explicava o texto.

Hakum Belataris, um dos signatários, disse ao jornal que a Promotoria ainda não respondeu a carta enviada há uma semana.

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Segundo as estimativas do Alto Comissariado do Plano, a taxa de desemprego no terceiro trimestre deste ano no Marrocos aumentou para 9,6% contra 9,1% registrado no mesmo período do ano passado.

O número total de desempregados em nível nacional se situou em 1,14 milhão de pessoas, com um aumento de 64 mil desempregados no terceiro trimestre deste ano, dos quais 40 mil procedem do meio urbano. 

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