Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Senado dos EUA confirma 1ª juíza negra da história da Suprema Corte 

Ketanji Brown Jackson, indicada pelo presidente Joe Biden, precisava do voto a favor de 53 senadores

Internacional|

Joe Biden e Ketanji Brown Jackson assistiram juntos a votação no Senado
Joe Biden e Ketanji Brown Jackson assistiram juntos a votação no Senado Joe Biden e Ketanji Brown Jackson assistiram juntos a votação no Senado

A juíza Ketanji Brown Jackson, indicada pelo presidente Joe Biden para a Suprema Corte dos Estados Unidos, conseguiu reunir votos suficientes no Senado nesta quinta-feira (7) para ser confirmada no cargo e se tornar a primeira mulher negra a chegar à mais alta corte do país.

Embora a votação ainda não tenha terminado, Jackson já superou a maioria simples que precisava com o voto a favor de 53 senadores: os 50 democratas e três republicanos moderados, Susan Collins, do Maine, Lisa Murkowski, do Alasca, e Mitt Romney, de Utah.

De acordo com a Casa Branca, Jackson estava assistindo a votação ao lado de Biden na Sala Roosevelt da Casa Branca.

A sessão foi presidida pela vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, que atua como presidente do Senado, e que também fez história ao se tornar a primeira negra e a primeira indiana ou asiático-americana a servir como vice-presidente dos EUA.

Publicidade

Harris leu o resultado da votação com um sorriso e, em seguida, o plenário irrompeu em aplausos.

A confirmação no Senado de Jackson, que desde o ano passado é juíza do Tribunal de Apelações do Distrito de Columbia, era dada como certa porque os democratas já contavam com a maioria simples necessária.

Publicidade

"Este é um dia maravilhoso, um dia cheio de alegria, um dia que inspira", disse o líder democrata do Senado, Chuck Schumer, antes da votação e visivelmente alegre.A chegada de Jackson ao tribunal não mudará sua composição ideológica, pois, com seis juízes conservadores e três progressistas, segue mais inclinado para a direita do que em qualquer outro momento desde a década de 1930.

Leia também

No entanto, Jackson tem uma experiência diferente dos demais juízes. Ela será, por exemplo, a primeira juíza com experiência como defensora pública de pessoas com poucos recursos.

Publicidade

Filha de professores de escolas públicas, Jackson, de 51 anos, também trabalhou com a Comissão de Sentenças dos EUA para reduzir as penas para a maioria dos crimes federais relacionados a drogas, incluindo crack, o que lhe permitiu libertar pelo menos 1.800 pessoas e encurtar as sentenças de cerca de 12 mil.

Jackson substituirá na Suprema Corte o juiz progressista Stephen Breyer, que anunciou sua intenção de se aposentar quando o curso judicial terminar em junho ou julho.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.