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Seul acusa Coreia do Norte de disparar dois mísseis de cruzeiro

Armamento está vetado pelas sanções da ONU contra o país; Kim Jong-un realizou o último teste desse armamento em janeiro

Internacional|Do R7

Coreia do Sul identificou testes de mísseis de cruzeiro realizados pela Coreia do Norte
Coreia do Sul identificou testes de mísseis de cruzeiro realizados pela Coreia do Norte Coreia do Sul identificou testes de mísseis de cruzeiro realizados pela Coreia do Norte

A Coreia do Norte disparou dois mísseis de cruzeiro nesta quarta-feira (17), o primeiro teste de armas do país em várias semanas, informou o ministério sul-coreano da Defesa.

A Coreia do Norte não testava mísseis de cruzeiro desde janeiro, informou a agência sul-coreana de notícias Yonhap. O armamento está vetado pelas sanções da ONU contra o país.

O teste de armas anterior do país havia acontecido em 10 de julho, quando o regime norte-coreano utilizou o que pareciam vários lança-foguetes.

"Esta manhã detectamos que a Coreia do Norte disparou dois mísseis de cruzeiro em direção ao mar do Oeste (mar Amarelo) a partir de Onchon, na província de Pyongan do Sul", afirmou à AFP uma fonte do ministério.

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"As autoridades militares dos Estados Unidos e da Coreia do Sul estão analisando os detalhes, como a distância de voo", acrescentou.

Desde o início do ano, a Coreia do Norte executou vários testes militares, incluindo o lançamento de alcance total do primeiro míssil balístico intercontinental desde 2017.

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Advertências dos EUA e de Seul

Estados Unidos e Coreia do Sul também advertiram em várias ocasiões que o regime de Kim Jong-un está preparando o sétimo teste nuclear de sua história.

Os mísseis foram lançados no dia em que o presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol completou 100 dias no cargo e garantiu a jornalistas que não apoiará uma mudança de regime por pressão da Coreia do Norte.

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Yoon, que chegou ao cargo prometendo linha dura em relação a Pyongyang, revelou nesta semana detalhes sobre um "audacioso plano" que consistiria em oferecer uma maciça ajuda à Coreia do Norte, em troca de que Kim Jong-un renuncie a suas armas nucleares.

Especialistas garantem que as possibilidades de que Pyongyang aceite essa oferta são mínimas, um vez que o regime norte-coreano — que investe boa parte de seus recursos em programas armamentísticos — já deixou claro várias vezes que não está disposto a negociar seus mísseis.

Exercícios conjuntos

No início da semana, os exércitos americano e sul-coreano executaram manobras preliminares antes de um grande exercício anual.

Nos últimos anos, esses exercícios foram reduzidos devido à pandemia de Covid-19. Mas Yoon prometeu intensificar agora essas manobras que irritam Pyongyang, que as considera um treinamento para uma invasão da Coreia do Norte.

Na semana passada, a Coreia do Norte culpou a Coreia do Sul por um surto de Covid ao permitir que ativistas enviassem balões de publicidade e dólares americanos para o outro lado da fronteira, indicando que teriam levado o vírus.

Na quinta-feira passada, Kim Jong-un declarou "vitória" sobre o surto que afetou o país e, segundo sua irmã afirmou aos meios estatais, ele mesmo contraiu a doença.

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