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Síria: governo e oposição acertam acordo para reforma constitucional

Informação foi repassada neste domingo (17) pelo enviado especial das Nações Unidas para o país, Geir Pedersen

Internacional|

Na imagem, presidente Bashar al-Assad, da Síria
Na imagem, presidente Bashar al-Assad, da Síria Na imagem, presidente Bashar al-Assad, da Síria

O enviado especial das Nações Unidas para a Síria disse neste domingo (17) que o governo e os copresidentes do grupo Comitê Constitucional da Síria concordaram em redigir uma nova Constituição para o país.

O comitê de redação, composto de 45 representantes do governo da Síria, oposição e sociedade civil, tem o mandato de redigir uma nova lei básica que conduza a eleições supervisionadas pela ONU.

O enviado especial Geir Pedersen disse que os copresidentes sírios, com quem ele se reuniu pela primeira vez antes de conversas de uma semana, concordaram em "preparar e começar a redigir uma reforma constitucional".

As negociações, a sexta rodada em dois anos e a primeira desde janeiro para o comitê de redação, vão tratar de "princípios claros", disse ele a repórteres em Genebra, sem entrar em detalhes.

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Hadi Al-Bahra, copresidente do Comitê Constitucional da Síria, afirmou que sua delegação está buscando reformas, que incluem direitos iguais para todos os cidadãos sírios.

"Como não temos separação de poderes na Constituição atual, isso criou um desequilíbrio que foi utilizado de maneira errada", disse ele a jornalistas na noite de domingo.

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Cada lado apresentará propostas de texto sobre questões como soberania e Estado de Direito, disse ele. Os delegados do governo sírio para as negociações não falaram com a mídia.

A guerra na Síria, que durou uma década, resultou de um levante contra o governo do presidente Bashar al-Assad.

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Após o apoio da aliada Rússia, Assad recuperou a maior parte da Síria, mas áreas significativas permanecem fora de seu controle: as forças turcas estão posicionadas em grande extensão do norte e noroeste e as forças dos Estados Unidos estão estacionadas no leste e nordeste, controlado pelos curdos.

Em janeiro, Pedersen, um veterano diplomata norueguês, disse que os representantes de Assad rejeitaram as propostas da oposição síria, bem como as próprias ideias do enviado para levar adiante o processo constitucional.

"Desde então, tenho tentado estabelecer um consenso sobre como vamos seguir em frente. E estou muito satisfeito em dizer que chegamos a este consenso", disse ele neste domingo.

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